“Vários países querem aprender essas lições. O Brasil foi pioneiro. Queremos capturar essas lições e compartilhar com os nossos parceiros”
Valerie diz que o mundo pode tirar lições |
A subsecretária-geral para Assuntos Humanitários das Nações Unidas, Valerie Amos, disse, nesta terça-feira (5), que os programas sociais desenvolvidos no Brasil são exemplos para o restante do mundo. Para ela, é fundamental compartilhar as experiências brasileiras na tentativa de erradicar a pobreza e desenvolver a agricultura no mundo.
“Nós queremos muito aprender as lições do que está ocorrendo aqui com relação à erradicação da pobreza, ao combate à fome e à agricultura familiar. Queremos muito nos engajar”, ressaltou. “Os exemplos do Brasil são uma parte muito importante. A abordagem sempre foi integrada. Isso é algo que deve ser analisado. Vários países querem aprender essas lições. O Brasil foi pioneiro. Queremos capturar essas lições e compartilhar com os nossos parceiros”, destacou.
Não é a primeira vez que um organismo internacional reconhece os bons resultados do Brasil e dos governos petistas no combate à miséria e pobreza extrema. A própria ONU e outros institutos nacionais e organismos internacionais como o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no Brasil (Pnud), já se manifestaram sobre como consideram a receita social brasileira de combate às desigualdades sociais um exemplo para o mundo. Um levantamento da consultoria internacional Boston Consulting Group mostrou que o Brasil foi o país que melhor aproveitou o crescimento para aumentar o padrão de vida e o bem-estar da população.
A política social brasileira também apareceu com destaque no texto final da Rio+20, Conferência Mundial que discutiu o desenvolvimento sustentável. A experiência brasileira foi apontada como a mais bem sucedida por sua efetividade (não gera dependência), os beneficiários trabalham, há o empoderamento das mulheres, melhor frequência escolar e desempenho das crianças.
Meta da ONU
A meta da Organização das Nações Unidas (ONU) é obter US$ 10,5 bilhões em 2013 para garantir assistência a cerca de 57 milhões de pessoas, em 24 países – incluindo Síria, Afeganistão e a região do Sahel, na África Ocidental, que vivem momentos de tensão.
O secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Eduardo dos Santos, disse que o governo brasileiro pretende destinar, neste ano, US$ 1 milhão ao fundo para assuntos humanitários das Nações Unidas. Santos ressaltou que o Brasil se dispõe a cooperar – com experiência e apoio técnico e profissional – com a comunidade internacional a fim de erradicar a pobreza e combater a fome no mundo.
“O Brasil tem registrado avanços significativos no combate à pobreza e à miséria, que são dívidas históricas”, destacou. “Os direitos humanos são de todos, direitos universais, não estão limitados por fronteiras nem nacionalidades”, destacou.
Com informações da Agência Brasil
Foto: Agência Brasil
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