Para Humberto, há uma “tentativa de produção de escândalos”

“Ainda bem que foi um encontro com testemunhas e que é a palavra de dois contra um”, resumiu. “Eu fico com a versão do ministro Nelson Jobim”.

Para Humberto, há uma “tentativa de produção de escândalos”

O encontro entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, não pode gerar qualquer tipo de constrangimento por algo que Lula não fez. Assim o ex-líder do PT, senador Humberto Costa (PE) resumiu o que chamou de “tentativa de produção de escândalos” por parte da oposição. Matéria da revista Veja traz suposto pedido feito pelo ex-presidente para retardar a votação do processo do mensalão no STF.

Humberto recordou que o encontro relatado reuniu três pessoas: Lula, Gilmar Mendes e o ex-ministro da Defesa Nelson Jobim. Jobim negou qualquer pressão, constrangimento ou mal-estar entre os presentes. E ainda disse que, em momento algum se ausentou da sala. “Ainda bem que foi um encontro com testemunhas e que é a palavra de dois contra um”, resumiu Humberto. “Eu fico com a versão do ministro Nelson Jobim”.

Ainda segundo Humberto, “o presidente Lula pela sua história, pela sua trajetória, pelo respeito que sempre manteve a independência entre os Poderes jamais seria porta-voz de proposta como essa que foi apresentada pelo ministro Gilmar Mendes”.

Para o ex-líder petista, o episódio não deve ter qualquer repercussão sobre o julgamento do caso conhecido como mensalão. “Os ministros do Supremo tem absoluta e total independência e autonomia e não vão se curvar a qualquer tipo de pressão. Nem para condenar nem para absolver as pessoas que estão nesse tipo de processo”, acredita.

Giselle Chassot

Ouça a entrevista do senador Humberto Costa

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