O crescimento foi maior que o observado para |
Além do nível de emprego ter crescido vertiginosamente no País nos últimos dez anos, cresceu também o rendimento real da população ocupada (que reúne trabalhadores formais e informais) de 16 anos ou mais de idade. Segundo os dados da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2013, divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o aumento foi 27,1% no período, passando de R$ 1.151 para R$ 1.469 mensais.
Esse crescimento foi maior que o observado para toda a população em trabalhos formais, cujo rendimento real cresceu 13,6% entre 2002 e
O IBGE também apurou que, na última década, foi reduzida a distância entre os rendimentos de homens e mulheres, embora as mulheres recebam menos em ambas as formas de trabalho, seja formal ou informal. Em 2002, o rendimento médio das mulheres ocupadas de 16 anos ou mais de idade era equivalente a 70% do rendimento dos homens. Em 2012, essa relação passou para 73%.
A desigualdade de rendimento entre homens e mulheres é mais elevada nos trabalhos informais, cujo rendimento das mulheres corresponde a 66% do rendimento dos homens.
Aposentadoria ou pensão
A principal fonte do rendimento de idosos de 60 anos ou mais de idade foi de aposentadoria ou pensão (66,2%) sendo que, para o grupo de 65 anos ou mais de idade, a participação desta fonte de rendimento fica mais importante (74,7%). Para o grupo de pessoas de 60 anos ou mais de idade, 23,7% não recebiam aposentadoria ou pensão, enquanto 7,8% acumulavam aposentadoria e pensão.
A inserção no mercado de trabalho das pessoas de 60 anos ou mais de idade, em 2012, foi caracterizada pela taxa de ocupação de 27,1%, sendo que 15,3% das pessoas eram ocupadas e aposentadas, e o tempo médio semanal dedicado ao trabalho foi de 34,7 horas. Para as pessoas de 65 anos ou mais de idade, a taxa de ocupação foi de 19,4%, diferenciando-se para homens (29,6%) e mulheres (11,6%).
Com informações do IBGE
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