Ângela: “O governo federal calcula que a ligação resultará em uma economia de R$ 450 milhões por ano”O senador Jorge Viana (PT-AC) cobrou, nesta terça-feira (13), em plenário, uma rápida solução, por parte da Infraero, para o problema enfrentado pela população do Acre em relação a escassez de voos diários para aquela região.
De acordo com Viana, a pista do Aeroporto Internacional de Rio Branco foi totalmente recuperada pela Infraero – com a ajuda do governo da presidenta Dilma Rousseff, mais de R$ 100 milhões foram liberados para a obra. Porém, devido às obras que passam de dois anos de duração para a ampliação do terminal de passageiros, o aeroporto funciona de forma limitada.
“Nós não temos voos diurnos, não temos voos com aviões de grande porte e isso causou um enorme prejuízo para a população. A situação ainda se agravou mais com a crise que se abateu sobre as companhias aéreas que reduziram o número de voos para Rio Branco”, explicou.
O resultado disso tudo, segundo Viana, é a escassez na possibilidade de voos para a capital do Acre e o encarecimento dos valores praticados na venda de bilhetes.
De acordo com o senador, o governo do Acre trabalhou em conjunto com a Gol Linhas Aéreas para que o custo do voo para o Estado e o valor da passagem ficassem mais acessíveis para a população.
“A Gol tomou a decisão de voltar com os voos diários para a região. A empresa está esperando apenas a entrega total da pista de pouso e a autorização da Infraero para que possamos usufruir de uma maior oferta de voos para o Estado”, destacou.
Segundo Viana, atualmente o Acre dispõe apenas de voos realizados nas madrugadas e, caso o cidadão perca seu embarque, o próximo embarque possível passa a ser no dia seguinte. “Se você perdeu aqueles horários, só pode embarcar após 24 horas. As vezes são pessoas que estão saindo do estado em busca de um tratamento de saúde. Isso é inaceitável que se tenha um estado da Federação sendo tratado dessa forma”, apontou.
Na região amazônica, segundo Viana, o serviço de transporte aéreo é fundamental, de primeira necessidade, em diversos aspectos. “A população do estado não aguenta mais”, resumiu.
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