Walter Pinheiro defende fim da reeleição e reestruturação partidária

Senador deu entrevista na manhã de segunda-feiraO senador Walter Pinheiro (PT-BA) defendeu, durante entrevista na manhã desta segunda-feira (18), uma ampla reforma política no País. Entre os pontos defendidos por Pinheiro está o fim da reeleição para presidente, prefeito e governador, assim como mandatos de cinco anos também para o Legislativo; eleições gerais; fim do financiamento empresarial; regras para a criação e reestruturação dos partidos políticos; além da restrição do acesso ao Fundo Partidário e ao tempo de rádio e TV.

Sobre o financiamento empresarial para campanha, Pinheiro foi categórico: “Eu defendo que acabe”. O senador é autor da PEC 35/2014, que propõe uma ampla Reforma política, mas reconheceu que o assunto terá resistências para avançar na pauta das casas legislativas: “Eu não acredito que boa parte do Congresso Nacional queira fazer a reforma política”, confidenciou.

Pinheiro também adiantou que todos os governadores do Brasil devem estar em Brasília nesta quarta-feira (20) para retomar a discussão da agenda federativa no Senado Federal. “Eu vou propor que o debate ocorra em cima de cinco temas, levando em consideração que a melhor reforma econômica para o País é o pacto federativo”, disse.

Para o senador, é preciso que, na reunião, os governadores digam o que o Senado efetivamente pode fazer para contribuir com os estados – quais os projetos que podem de fato ir à pauta do Plenário.

Pinheiro também elogiou a qualidade da sabatina da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) ao indicado para vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fachin, aberta com a aposentadoria do ministro Joaquim Barbosa. O advogado foi sabatinado por mais de doze horas na Comissão.

O senador aproveitou para reiterar que foi favorável ao voto aberto irrestrito no Parlamento, inclusive para a indicação de autoridades. A indicação de Fachin vai ser analisada em regime de urgência e com voto secreto pelo Plenário, o que deve ocorrer no dia 19. Para chegar à mais alta corte do país, Fachin terá ainda de ser aprovado por 41 dos 81 senadores.

Com informações da assessoria de imprensa do senador Walter Pinheiro

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