Wellington e Humberto acreditam em Projeto de Iniciativa Popular para garantir democracia, liberdade e enfraquecimento do poder econômico nas eleições

O financiamento público de campanhas está
entre os principais pontos da reforma política
defendida pelo PT

Um projeto de lei de iniciativa popular tem mais força que qualquer proposta de iniciativa parlamentar para fazer avançar uma ideia. Ainda mais quando se trata de uma boa ideia. Assim o líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI) e o senador Humberto Costa (PE) definem o movimento pela Reforma Política com o apoio popular em todo o País. O objetivo é reunir 1,5 milhão de assinaturas.

“Nós tendemos a nos beneficiar, com a reforma, pelo aumento da transparência e da democracia nas eleições e por mais liberdade de organização”, resumiu Humberto. Para Wellington, um dos principais objetivos da proposta é fortalecer os partidos e garantir condições para que a população saiba em quais propostas está votando e o que cada partido defende. “É também um a forma de termos uma eleição mais barata”, disse

Wellington explicou que, no ano passado, o País teve 218 mil eleições, uma vez que esse era o número total de candidatos. “Cada candidato é uma campanha separada e isso encarece o processo”, lembrou.

O PT lançou a Campanha pela Reforma Política em todo País por meio de um projeto de iniciativa popular. Para que ela caminhe no Congresso, são necessárias, no mínimo, 1,4 milhões de assinaturas. O objetivo do partido é atingir 1,5 milhões de assinaturas.

Os principais pontos da proposta são:

– Financiamento público exclusivo de campanhas políticas; Voto em lista preordenada para os parlamentos; – Aumento compulsório da participação feminina nas candidaturas; e a – Convocação de Assembleia Constituinte exclusiva sobre Reforma Política: para que se aprofunde a democracia brasileira através de um amplo debate com participação efetiva da sociedade.

Durante entrevista para a TVPT, Wellington e Humberto comentaram a importância da Reforma Política também para acabar com a força do poder econômico na definição das eleições.

De acordo com o senador Humberto Costa (PT/PE), “é preciso aprofundar a democracia no Brasil, criando igualdade para participação no processo político para todas as forças que representam setores da sociedade, ampliando a relação de transparência entre os eleitores e os eleitos” disse o petista.

Giselle Chassot, com informações da TVPT e do site do PT Nacional

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