Violência política

Um país não se constrói com preconceito, tirania e violência

No lançamento da Campanha de Combate à Violência Política, presidenta Nacional do PT destaca luta do povo brasileiro por representação política e a batalha contra os retrocessos do governo Bolsonaro
Um país não se constrói com preconceito, tirania e violência

Foto: Agência PT

O enfrentamento a qualquer tipo de violação contra os direitos humanos foi tema central no lançamento da Campanha de Combate à Violência Política no Brasil.  O evento foi mediado pela ex-ministra de Direitos Humanos, Ideli Salvatti, na noite desta quarta-feira, 23, e contou com a presença da presidenta do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, de todos os secretários nacionais do partido e da vice-presidente da Fundação Perseu Abramo (FPA), Vivian Farias.

Gleisi Hoffmann lembrou o início da história do PT, que nasceu enfrentando o preconceito das elites e o preconceito contra minorias sociais, que se tornaram maioria nos espaços de representação.

“A nossa luta sempre foi para que os trabalhadores e trabalhadoras pudessem ter representatividade política e, por isso, fundamos o partido. O PT tem a diversidade do povo brasileiro. Nós lutamos pelo direito do voto e pela participação política das mulheres, dos analfabetos e dos pobres”.

A violência política sofrida pelo PT desde o início e o avanço do debate sobre os direitos com a Constituição de 1988 também foi tema na fala de Gleisi, que lamentou os retrocessos vivenciados no Brasil diante do governo fascista de Jair Bolsonaro.

“Vivemos em um governo fascista, de extrema direita, que abriu as portas do preconceito, da tirania e da violência. É importante a gente denunciar, enfrentar e prevenir para dizer à sociedade que um país não se constrói assim e, sim, com a diversidade do povo sendo representado nos espaços de decisões públicas e políticas. Não podemos permitir que os retrocessos avancem principalmente em um ano eleitoral. Todos têm de ser respeitados e reconhecidos. Estamos juntos nessa caminhada”.

Participação da vida pública
“É direito de todo cidadão e cidadã participar da vida pública e atuar ativamente nas tomadas de decisão que envolvam os interesses comuns ao país e à sociedade, seja através do voto, do exercício de cargos públicos ou da utilização de outros instrumentos constitucionais e legais. Qualquer conduta ou ação que implica cercear esses direitos se configura em violência política”. Esse trecho faz parte do vídeo institucional da Campanha Contra a Violência Política no Brasil.

“O caos de violência política no Brasil tem crescido vertiginosamente nos últimos anos. Um estudo publicado pelas ONGs Justiça Global e Terra de Direito aponta que entre janeiro de 2016 e setembro de 2020, nosso país registrou em média um ato de violência política a cada quatro horas, tendo como principais alvos a população negra, as mulheres e a comunidade LGBTQIA+”, ressalta o presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH)”, Humberto Costa (PT/PE).

Assista ao vídeo da campanha:

Confira a íntegra da matéria

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