Viana: “A Alemanha é um país extraordinário, que tem uma contribuição enorme na área da sustentabilidade, na área de energia, e o Brasil é o País que tem a maior biodiversidade do planeta”O senador Jorge Viana (PT-AC) destacou, nesta quinta-feira (20), em plenário, a importância da visita da chanceler alemã Angela Merkel ao Brasil para selar importantes acordos estratégicos para as duas nações. A Alemanha escolheu dez países no mundo para selar uma relação estratégica diferenciada.
“Simbolicamente, a Alemanha transfere o governo daquele país para o Brasil, onde ela está estabelecendo acordos e parcerias estratégicas. Temos mais de dez ministros. Desde ontem, é como se o governo alemão estivesse funcionando aqui, no País”, disse.
As áreas nas quais a cooperação está sendo estabelecida são da maior importância, segundo Viana, como na ciência e tecnologia.
O senador destacou que a área ambiental será uma das prioridades da parceria entre Brasil e Alemanha. “Que vem de longa data e se intensifica agora”.
O senador relatou que 100 milhões de euros foram doados pela Alemanha para o Fundo Amazônia, além dos acordos que o Brasil e Alemanha estão fazendo, visando “não deixar que tenhamos um aumento na temperatura do planeta de dois graus”.
“A Alemanha é um país extraordinário, que tem uma contribuição enorme na área da sustentabilidade, na área de energia, e o Brasil é o País que tem a maior biodiversidade do planeta”, ressaltou.
O senador também relatou que a presidenta Dilma Rousseff assumiu o compromisso de, até 2030, não haver mais desmatamento ilegal no Brasil. “Nós vamos trabalhar para encurtar esse prazo, porque nós temos como – bem antes disso – pôr fim ao desmatamento ilegal”, disse Viana.
Mudança de patamar nas relações internacionais
O senador Jorge Viana ainda aproveitou para parabenizar o trabalho feito pelo governo federal no âmbito das relações internacionais que, segundo ele, tiveram uma agenda extraordinária com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, mudando definitivamente a relação Brasil-Estados Unidos. Além disso, com o primeiro-ministro da China, que criou uma expectativa “tremenda” de investimento, de parceria com um país que virará a maior economia do Planeta em 2025 e, também, com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que “também merece registro”.
“Isso eu queria que estivesse acontecendo na agenda interna, essa dinâmica, essa agenda com resultados. Lamentavelmente, ainda temos muito a fazer na política interna no nosso País”, finalizou.
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