Viana: ‘trabalhando pelo quanto pior, melhor, nós não vamos a lugar nenhum’

Viana: ‘trabalhando pelo quanto pior, melhor, nós não vamos a lugar nenhum’

Viana: nós temos que ter fé, temos que trabalhar, temos que ter esperança, sem passar as mãos por cima dos malfeitos“Tudo se tenta colocar como malfeito do governo do PT”. A frase, dita pelo senador Jorge Viana (PT-AC), nesta terça-feira (17), sintetiza bem a onda de pessimismo que vem sendo promovida pela imprensa e por parte da oposição brasileira. Mas, como bem lembrou o parlamentar, muitos dos que criticam o partido hoje estão trabalhando com carteira assinada, quando antes dos governos petistas estavam desempregados. Da mesma forma, entre os que mais reclamam estão os empresários que ficaram milionários nos últimos 12 anos. 

“Nós temos que ter fé, temos que trabalhar, temos que ter esperança, sem passar as mãos por cima dos malfeitos. Mas, torcendo contra o Brasil, trabalhando pelo quanto pior, melhor, nós não vamos a lugar nenhum”, disse o senador petista, em discurso da tribuna do Senado. 

O parlamentar, como já havia feito na semana passada, lembrou da palestra do ex-presidente norte-americano Bill Clinton, em Brasília, a uma plateia de empresários e políticos brasileiros. Na ocasião, Clinton disse que, se tivesse que escolher um país nesses tempos de crise mundial, ele apostaria no Brasil. Para Viana, a colocação foi importante porque não mascara os problemas do país, mas retoma o sentimento de que é possível superar as dificuldades atuais. 

“É necessário vir um ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, aqui para nos dar lição de como devemos ser em relação ao nosso País: mais otimistas, mais confiantes, mais respeitosos com o nosso povo”, disse o senador. 

Sessão temática 

Durante o discurso, Viana também destacou o requerimento que propõe uma sessão temática sobre o rompimento das barragens em Mariana. A pauta foi apresentada em conjunto com os senadores Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Randolfe Rodrigues (REDE-AP). 

A ideia é trazer autoridades como a ministra Izabel Teixeira (Meio Ambiente), Murilo Ferreira (presidente da Vale) e os governadores Fernando Pimentel (Minas Gerais) e Paulo Hartung. “[A ideia é] que a gente possa, no Senado, tirar lições dessa tragédia, mexer na legislação, criar mecanismos que possam nos dar condições de prestar contas à opinião pública”, explicou Viana. 

Para o senador, o presidente do Senado Renan Calheiros acatou a proposta. “Eu acho que nós podíamos fazer, já na próxima semana, uma audiência. O Senado entraria em sintonia com a opinião pública brasileira, entraria em sintonia com aqueles que sofrem”, afirmou. 

Liberação de verbas

O senador petista também prestou contas sobre a liberação de verbas do governo federal para o Acre. Segundo Viana, serão destinados R$ 3,8 milhões para a prefeitura de Rio Branco, capital do Acre, dos quais R$ 2,2 milhões para a retomada das obras do shopping popular. 

Segundo Jorge Viana, o restante do dinheiro será utilizado para melhorias na mobilidade urbana e em projetos de esporte. 

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