O líder do PT participou da cerimônia em |
“O País campeão em desigualdade está menos desigual; nos últimos dez anos, a renda dos 20% mais ricos do Brasil cresceu 0,7% ao ano; a dos 20% mais pobres cresceu 5,1% a cada ano, a cada doze meses.” Assim o líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), comemorou a inclusão de mais 2,5 milhões de brasileiros no Programa Bolsa Família, anunciada nesta terça-feira (19/02), em cerimônia no Palácio do Planalto, onde a presidenta Dilma Rousseff anunciou o fim da “miséria visível” no Brasil.
Presente à cerimônia, Wellington reiterou, em pronunciamento no plenário, que falta muito pouco para que o Brasil extermine completamente a pobreza extrema. “E pensar que em 2003, o Brasil era um País recordista em desigualdade social e 40 milhões de brasileiros aproximadamente viviam abaixo da linha da pobreza, ou seja, não tinham o mínimo para a sobrevivência. De forma resumida, não tinham o que comer. Não era uma questão de ter pouco dinheiro para viver, era muito mais que isso, era não ter recursos para manter o mínimo de sua sobrevivência”, recordou, lembrando que os últimos brasileiros que não podiam contar com, no mínimo R$ 70 por mês para garantir uma sobrevivência digna acabam de ser incluídos no Programa Bolsa Família.
O líder ressaltou que, desde 2003, uma grande articulação permitiu uma transferência de renda direta aos cidadãos, associada a medidas que favorecem uma vida mais digna ,como acesso à educação, saúde e qualificação profissional.
“Com a medida, não existirá mais, no Bolsa Família, nenhuma família com renda mensal inferior a R$ 70 por pessoa”, comemorou Wellington, lembrando que esse é o valor adotado como referência no Plano Brasil Sem Miséria e representa o primeiro passo para que essas famílias possam superar a situação de extrema pobreza, que envolve outras variáveis além da renda. País rico é o que não tem pobreza e isso é algo que marca na forma de olhar o desenvolvimento e as prioridades para o mundo.
“Outros senadores também elogiaram a ampliação do programa. Entre eles, Eduardo Suplicy (PT-SP) e Romero Jucá (PMDB-RR).
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