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Rogério Carvalho cobra celeridade em processo que indiciou ex-assessores de governo de Sergipe

Três pessoas foram indiciadas por produzirem conteúdos falsos para prejudicar o senador Rogério Carvalho na disputa pelo governo de Sergipe nas eleições de 2022

Alessandro Dantas

Rogério Carvalho cobra celeridade em processo que indiciou ex-assessores de governo de Sergipe

Senador foi vítima de ataque coordenado para prejudicá-lo na disputa eleitoral de 2022

O senador Rogério Carvalho (PT-SE) cobrou, em entrevista concedida à Rádio Jornal em Aracaju, nesta manhã desta sexta-feira (2/8) que a justiça dê celeridade ao processo da Polícia Federal que indiciou ex-assessores do ex-governador de Sergipe, Belivaldo Chagas (Podemos), e da campanha do atual governador, Fábio Mitidieri (PSD), por manipularem áudios do presidente Lula com o objetivo de prejudicar a campanha do petista nas eleições de 2022.

Carvalho ressaltou que “o que está em jogo em todo esse processo é a defesa e manutenção da nossa democracia, para que fatos como estes não se repitam nos próximos pleitos”. “Portanto, precisamos lutar para que a verdade, em toda e qualquer situação, seja a prioridade e, assim, conseguirmos manter a legitimidade das eleições e liberdade do nosso povo”, afirmou.

“As pessoas acham, às vezes, que um fato como esse é de pouca importância, mas ele é extremamente relevante e grave porque pode mudar o resultado de uma eleição. É preciso que todos compreendam a gravidade desse crime porque foram manipulados áudios e vídeos falsos onde o presidente Lula era usado como um cabo eleitoral contra a nossa candidatura, sendo que isso jamais existiu e foi provado pela Polícia Federal”, acrescentou.

Integrantes do “gabinete do ódio” de Sergipe são indiciados por fake news contra Rogério Carvalho

O petista reforçou, ainda, a total confiança no trabalho de investigação feito pela PF, trazendo comprovação ao fato de um trio, formado pelo ex-superintendente de comunicação do governo estadual e outros ex-assessores, terem montado uma organização criminosa com objetivo de, conforme indiciamento apresentado, “produzir documentos falsos e divulgá-los nas redes sociais para prejudicar o. adversário”.

“O que aconteceu aqui acabou interferindo e definindo o resultado que não era da vontade da maioria. Por isso estamos batalhando para que a ação de investigação judicial eleitoral se desenvolva para que se tenha mais agilidade”, ressaltou.

“Sabemos que o trabalho da PF foi indiscutível neste caso particular, e sabemos que tem muitas outras coisas para virem à tona, mas nós estamos falando de uma coisa muito importante que é a democracia, então acho que fatos dessa natureza precisam ser apurados. O que queremos é que a população saiba o que aconteceu. Quando alguém fala que tem o apoio da máquina, o que significa isso? Que vai utilizar os cargos comissionados, como cabos eleitorais, enquanto isso o povo está desempregado vai utilizar, sem assistência e sem dignidade. A máquina pública não deve ser uma vantagem para uma pessoa determinada na disputa de uma eleição e é preciso investigar, não somente aqui, mas em todo o Brasil, como vai ser dado o uso das máquinas”, concluiu.

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