A ideia é transformar em lei a resolução da Anac sobre atendimento de usuários e obrigar que as façam a triagem na fase de embarque.
A iniciativa de Humberto partiu do constrangimento |
Por conta do constrangimento sofrido pela família da coreografa carioca Deborah Colker que quase foi impedida de viajar na empresa aérea Gol com seu neto, portador de epidermólise bolhosa, uma doença de pele não contagiosa, o senador Humberto Costa apresentará um projeto destinado a mudar o rito de triagem de passageiros com necessidades especiais. Humberto quer transformar em lei a resolução da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) que dita os procedimentos para o atendimento desses usuários e obrigar que as companhias aéreas façam a triagem ainda na fase de embarque, no check-in e não após o embarque.
O que aconteceu com o neto de Deborah Colker teve ampla repercussão na imprensa e nas mídias sociais. Na segunda-feira, indo de Salvador para o Rio de Janeiro, o comandante da Gol se recusou a dar início ao procedimento de voo enquanto os familiares da criança não apresentassem um atestado médico comprovando a natureza da doença. No voo alguns médicos e um, inclusive da Infraero, argumentaram com o comandante que a condição da criança não caracterizava uma doença contagiosa e que o voo poderia seguir.
Por mais de 2 horas o comandante simplesmente se negou a iniciar o trajeto. Deborah Colke repudiou o tratamento da empresa e ingressará com ação para processar a Gol, pelo ocorrido e também por causa do risco de trauma psicológico a que foi submetido seu neto.
Com informações da Assessoria de Imprensa do senador Humberto Costa
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