Meio Ambiente

Marina Silva enfatiza ações do governo Lula para a preservação ambiental

Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima destaca redução do desmatamento e argumenta que preservação e crescimento são objetivos compatíveis para o Brasil

MMA

Marina Silva enfatiza ações do governo Lula para a preservação ambiental

Marina Silva afirma que governo do presidente Lula tem compromisso com a vida

No Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado nessa quinta-feira (5), em menos de 5 minutos, a ministra Marina Silva deu o recado sobre o esforço do governo federal para promover o desenvolvimento sustentável com justiça social e ambiental. No pronunciamento da titular do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima em cadeia nacional de rádio e televisão, ela lembrou que a data – criada pelas Nações Unidas há mais de cinquenta anos – busca mobilizar a humanidade para a preservação da natureza e da vida na Terra, além de falar sobre aliar essa intenção ao progresso do país.

“É possível ampliar o acesso à infraestrutura protegendo o meio ambiente; melhorar a vida das populações mais vulneráveis com responsabilidade; recuperar áreas degradadas com a regeneração de nossos biomas; e impulsionar um novo ciclo de prosperidade mantendo a floresta em pé, investindo em energias limpas e no uso responsável da água e do solo”, ponderou Marina Silva.

A ministra alertou para o panorama atual das condições de vida no planeta e disse o que tem sido feito no Brasil pelo governo federal.

“Vivemos tempos em que as mudanças climáticas, provocadas pela degradação do meio ambiente e pelo consumo excessivo de combustíveis fósseis, ameaçam profundamente o nosso futuro. O aumento das secas, inundações, ondas de calor e incêndios coloca em risco a alimentação, a saúde, a moradia de milhões de pessoas, em nosso país e em todo o mundo. Diante desse cenário, o governo tem atuado com firmeza, orientado pela ciência, pela justiça social e por investimentos consistentes em políticas públicas ambientais”, afirmou.

Marina Silva destacou a redução de quase metade do desmatamento na Amazônia e em 32% em todo o país. O feito foi alcançado nos dois primeiros anos do governo do presidente Lula com ações efetivas para a preservação ambiental.

“Issó foi possível com o fortalecimento da fiscalização e do combate aos crimes ambientais pelo IBAMA, o ICMBIO e a Polícia Federal, com ministérios, governos estaduais, prefeituras e comunidades locais jogando juntos. Também retomamos a criação de reservas ambientais e a demarcação de terras indígenas e quilombolas, territórios vitais para a proteção da nossa natureza e da nossa diversidade”, enfatizou ela ao dizer ainda que a credibilidade dessas ações permitiu uma grande ampliação das doações internacionais para o Fundo Amazônia, cujos recursos apoiam a transição ecológica.

A ministra afirmou ser necessário aprimorar as políticas públicas e a legislação ambiental, ressaltando o que não pode ser permitido.

“Retrocessos podem por a perder um esforço de décadas da sociedade brasileira, que pode se orgulhar de ter uma das mais completas e bem avaliadas leis ambientais do mundo. Não podemos permitir que, em nome da agilização das licenças ambientais, seja desferido um golpe mortal em nossa legislação, justamente quando o desequilíbrio ecológico, que está acelerando as mudanças climáticas, nos cobra mais responsabilidade”, argumentou Marina Silva.

Liderança
Na avaliação da ministra, o Brasil pode liderar a transição ecológica no mundo, sobretudo num momento em que o país recebe a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP30, prevista para acontecer entre os dias 10 e 21 de novembro, em Belém.

“Nosso país tem tudo para liderar esse processo pelo exemplo, pautado no diálogo, na ciência e nos saberes milenares de nossos povos indígenas e comunidades tradicionais, comprometido com as gerações de hoje e de amanhã. Liderar pelo exemplo, aliás, é o que todos esperam do Brasil, que se prepara para receber em novembro o maior evento de meio ambiente do mundo. Será a COP do chamamento de um grande mutirão para que o mundo se una no esforço coletivo pela implementação dos compromissos até aqui firmados na Convenção do Clima”, afirmou Marina Silva ao concluir que a preservação do meio ambiente é dever de governos, empresas, comunidades e cidadãos.

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