Aníbal classifica como eleitoreiras as críticas à Petrobras

Senador critica as tentativas de discursos oposicionistas em desmerecer o Brasil para os brasileiros

Realidade e discurso da oposição são
dissonantes, avalia parlamentar acriano

“Quem desdenha quer comprar.” Com esse ditado o senador Aníbal Diniz (AC) criticou, na última terça-feira (25), a oposição que, segundo ele, está tentando passar a falsa imagem de que a Petrobras e o Brasil não andam bem.

“Hoje, temos claramente uma postura da oposição no Brasil querendo desmerecer o País para os brasileiros e, assim, tentar facilitar o caminho para voltar ao poder que já exerceram – no caso do PSDB, por oito anos”, disse.

De acordo com Aníbal, a realidade se revela oposta ao que pregam os discursos de algumas lideranças da oposição. Segundo o senador, a Petrobras continua uma empresa superavitária, que está entre as cinco melhores do mundo e dando suporte ao governo brasileiro.

“O que nós temos, ao ouvir e ao sentir o pulsar do povo brasileiro, é algo que é frontalmente contrário ao que discursam as lideranças do PSDB, que tentam, a todo custo, colocar a população em confronto direto com o governo da presidenta Dilma, assim como fizeram com o presidente Lula”, destacou Aníbal.

“Os números retrucam o jogral do ‘Brasil que não deu certo’. O pré-sal já produz hoje 405 mil barris por dia. Em quatro anos a Petrobras estará extraindo um milhão de barris por dia só na Bacia de Campos”, enfatizou o parlamentar acriano.

CPI
O senador petista ainda criticou a tentativa de instalação de uma CPI para investigar a compra da refinaria em Pasadena, no estado norte-americano do Texas. Aníbal entende que a empresa apenas fez um negócio de mercado, seguindo, inclusive, um plano estratégico desenhado, a partir de 1999, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique.

“Ali que se estabeleceu a estratégia de se expandir a Petrobras no mercado americano e ali que se começaram os estudos para a aquisição da refinaria de Pasadena”, enfatizou o senador. Anibal ressaltou que os preços praticados no negócio foram estudados para que se viabilizasse a aquisição.

“Depois disso, é claro, nós tivemos uma crise internacional, houve uma mudança no perfil desse mercado, e muitas petrolíferas do mundo sofreram as consequências. A Petrobras, igualmente, como uma empresa que estava no mercado, sofreu as consequências”, salientou.

Para Aníbal, os números apresentados pela Petrobras justificam as tentativas de adversários políticos em desestabilizar a petrolífera, que chegará a produzir 1 milhão de barris somente na Bacia de Campos. Além disso, até 2017 a empresa investirá R$ 237 bilhões, dos quais 62% em exploração e produção. Assim, em 2020, a produção deverá chegar a 2,1 milhões de barris por dia.

“O conjunto explica o interesse dos investidores pela petroleira verde e amarela, que está sentada sobre uma poupança bruta formada de 50 bilhões de barris do pré-sal. Mas pode ser o dobro disso. Os investidores sabem do que se trata e com quem estão falando”, disse. “Esse é o ponto de mutação da riqueza do fundo do mar em prosperidade. Essa é a nossa Petrobras, uma empresa que tem toda estrutura para contribuir e continuar contribuindo com o Brasil”, concluiu.

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