O Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal (Prodes), do Inpe, computa como desmatamento as áreas maiores que 6,25 hectares onde ocorreu remoção completa da cobertura florestal – o corte raso. O cálculo da taxa de desmatamento foi obtido após o mapeamento de 89 imagens de satélite.
O Pará foi o estado que mais desmatou a Amazônia nos doze meses analisados. Foram 1.829 km² de vegetação perdida. Em seguida vem o Mato Grosso, que registrou o corte raso de 1.048 km². Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, com exceção do Acre e Roraima, todos os estados apresentaram redução no desmatamento.
A análise do Prodes não levou em conta o Amapá porque a cobertura de nuvens da região não permitiu que o satélite verificasse o desmatamento no estado. O estudo de 2013 havia considerado o Amapá no resultado. Segundo Luiz Maurano, do Inpe, “pode haver diferença, mas ela não é preocupante”. No ano passado, o AP registrou perda de 23 km².
Regeneração
O Inpe também divulgou que pouco mais de 172 mil km² de área desmatada na Amazônia Legal estão em processo de regeneração. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, ressaltou que, desse total, 113 mil km² se mantiveram em regeneração no período de 2008 a 2012. “Isso significa que temos mais floresta em regeneração do que está sendo retirado”, disse ela, em referência a taxa de desmatamento.
Com agências de notícias