Segundo Paim, “os direitos humanos não |
O senador adiantou que já propôs reunião com autoridades do Governo Federal para discutir a situação dos imigrantes.
O senador Paulo Paim (PT-RS) defendeu, nesta terça-feira (17), a legalização de aproximadamente 500 senegaleses que atualmente se encontram no Rio Grande do Sul, para que eles possam ter assegurado às garantias previstas na legislação. Paim disse, em plenário, que “direitos humanos não têm fronteira” e adiantou que já propôs reunião com autoridades do Governo Federal para discutir a situação dos imigrantes.
Paim propôs um “mutirão” para legalizar a permanência dos senegaleses, “assim como fizeram com os haitianos” refugiados no Acre, para que eles possam ter direito a trabalho formal.
“Propus e tenho certeza de que teremos uma reunião com o Ministério do Trabalho, com o Ministério de Relações Exteriores, com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República para fazer um mutirão a fim de legalizar a situação dos senegaleses, para que, então, eles possam ter direito ao trabalho formal”, disse.
O senador ainda relatou a visita, realizada no último final de semana, de seu gabinete móvel, a cidade de Caxias do Sul, sua terra natal e um dos principais polos industriais do Rio Grande do Sul. Além de prestar contas de seu mandato junto à população, o senador visitou uma unidade do SESC, a prefeitura e a Câmara de Vereadores de Caxias do Sul, onde lhe foi entregue moção de apoio pelo fim do voto secreto em todas as instâncias do Congresso Nacional, nos moldes de Proposta de Emenda à Constituição (PEC 20/2013) de sua autoria.
Paim visitou ainda a Associação de Aposentados e Pensionistas de Caxias do Sul, que completou recentemente 54 anos. Em correspondência entregue ao senador, os representantes da entidade cobraram do Congresso Nacional um reajuste igual para todos os aposentados, com inflação mais a variação anual do Produto Interno Bruto (PIB); o fim do fator previdenciário, já aprovado no Senado e pendente de votação na Câmara; e o cumprimento integral do Estatuto do Idoso.
Durante o pronunciamento, o senador não escondeu a emoção que sentiu ao visitar Caxias do Sul e poder rever amigos e locais onde viveu importantes momentos da sua vida.
“Todos nós, quando visitamos o torrão em que nascemos, acabamos viajando no tempo, e a emoção nos pega, agarra para valer, não solta, como se levássemos um tombo de saudade. Foram abraços, beijos, foi muito, muito carinho. Eu só tenho a agradecer do fundo do meu coração cada momento, quer seja das lágrimas em cascata, porque ninguém é de ferro, quer seja lembrar cada momento da nossa história. Foi muito bom!”, destacou.