Proposta do PT

Avança previsão de oferta de profissionais de apoio escolar em todos os níveis

Proposta do senador Rogério Carvalho modifica Estatuto da Pessoa com Deficiência para garantir a atuação dos profissionais de apoio escolar na educação básica, profissional, tecnológica e superior, tanto na rede de ensino pública quanto na privada

Alessandro Dantas

Avança previsão de oferta de profissionais de apoio escolar em todos os níveis

Proposta do senador Rogério Carvalho, aprovada pela CAS, segue para análise da Comissão de Educação

Profissionais de apoio escolar deverão ser ofertados em todos os níveis e modalidades educacionais. É o que prevê o Projeto de Lei (PL 953/2022), de autoria do senador Rogério Carvalho (PT-SE), aprovado nesta quarta-feira (2/8) pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS). O texto segue para análise da Comissão de Educação (CE) do Senado.  

Para garantir a oferta desses profissionais, a proposta modifica o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146, de 2015), para garantir o apoio escolar quando necessário. O projeto prevê a atuação dos profissionais de apoio na educação básica, profissional, tecnológica e superior, tanto na rede de ensino pública quanto na privada.

O apoio escolar deve levar em consideração as necessidades e as potencialidades do estudante, além de promover a autonomia e a independência do aluno.

Para o senador Flávio Arns (PSB-PR), a falta de especificidades legais sobre a atividade desses profissionais “dá margem para que as instituições de ensino possam se esquivar de sua obrigação”.

Na justificativa da proposta, o senador Rogério Carvalho destaca a necessidade de aperfeiçoamento da legislação para que o apoio escolar seja, efetivamente, ofertado nas instituições de ensino.

“Sem esse apoio, crianças e adolescentes não conseguem superar as barreiras que encontram na escola. Todo brasileiro e toda brasileira têm direito à educação, e compete ao Poder Público garantir que esse direito ganhe concretude no cotidiano das escolas e que todas as instituições de ensino, públicas ou privadas, sejam efetivamente inclusivas”, argumenta o senador.

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