renda mínima garantida

Bolsa Família fora do teto garante dignidade aos mais pobres

Decisão abre possibilidade ao permitir abertura de créditos suplementares para pagamento do Bolsa Família
Bolsa Família fora do teto garante dignidade aos mais pobres

Foto: Jefferson Rudy/ Agência Senado

Os senadores Paulo Rocha (PA), líder da bancada do PT, e Jean Paul Prates (PT-RN), líder da Minoria, classificaram como positiva a decisão proferida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, que autorizou a abertura de espaço, por meio de crédito extraordinário, para a manutenção do pagamento do Bolsa Família em R$ 600 no próximo ano.

“A decisão do ministro Gilmar Mendes em retirar os recursos para o Bolsa Família do teto de gastos garante a dignidade para quem mais precisa. Essa é a principal função do estado, a proteção dos mais pobres”, destacou o senador Paulo Rocha.

A decisão liminar do decano do STF atende parcialmente a um pedido apresentado pelo partido Rede Sustentabilidade. Para o ministro, é “juridicamente possível” o uso de crédito extraordinário para a manutenção do benefício social.

“Decisão de Gilmar Mendes que tira gastos com famílias pobres do teto de gastos é bom sinal. Em 2023, vamos voltar a crescer e o país vai resgatar da miséria milhões de brasileiros”, enfatizou o senador Jean Paul.

Além da decisão favorável proferida pelo Judiciário, o Congresso Nacional mantém a discussão em torno da PEC do Bolsa Família. A medida também se faz necessária para liberar orçamento para investimentos em áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura.

A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidenta nacional do PT, afirmou que a preferência do partido é a aprovação da PEC na Câmara e sua consequente promulgação. Mas, a decisão do STF garante o pagamento dos benefícios sociais, caso não haja tempo para conclusão da tramitação da proposta.

“Queremos a PEC do Bolsa Família. Ela é importante porque traz outras soluções e privilegia a política, o Parlamento para a saída de problemas. Mas, se a Câmara não der conta de votar, a decisão do ministro Gilmar, que retira o Bolsa Família do teto de gastos, não deixará o povo pobre na mão”, apontou Gleisi.

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