Acessibilidade

CDH aprova contato facilitado com serviços de emergência

Projeto determina oferta de meios tecnológicos que tornem acessíveis serviços como PM, Samu ou Bombeiros
CDH aprova contato facilitado com serviços de emergência

Foto: Agência Senado

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) aprovou projeto que facilita o contato de pessoas com deficiência aos serviços públicos de emergência – como Polícia Militar (190), Samu (192), Bombeiros (193), Polícia Civil (197), Defesa Civil (199), entre outros. O relatório foi lido pelo senador Paulo Paim (PT-RS), autor da Lei que é alterada pelo projeto (PL 2.767/2021), o Estatuto da Pessoa com Deficiência, também conhecida como Lei Brasileira da Inclusão.

— O projeto fortalece o instrumento para que o atendimento acessível em serviços de atendimento emergencial seja preferencial. O Estatuto da Pessoa com Deficiência já regula a acessibilidade e a tecnologia assistiva, que se tornaram altamente capazes. A intenção do autor e do relator, com a qual estamos de acordo, é a de atualizar a lei à tecnologia disponível, simplesmente. Vemos tais argumentos como inquestionáveis — disse Paim.
O texto determina que a acessibilidade aos serviços emergenciais deve ser assegurada à pessoa com deficiência por meio de tecnologia assistiva, seja por mensagens de texto, videoconferência ou aplicativo para celular.

O projeto do senador Romário (PL-RJ) recebeu parecer favorável do relator Chico Rodrigues (União-RR) e segue para votação final na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

Pensão provisória

Paulo Paim também leu parecer favorável ao projeto (PL 5609/2019) que amplia a proteção à mulher vítima de violência doméstica por meio da garantia de pensão alimentícia provisória desde a fase processual, sem necessidade de demanda judicial específica. O objetivo é a proteção da mulher e dos filhos que ela tenha com o agressor enquadrado na Lei Maria da Penha, muitas vezes dependentes financeiramente do autor da agressão. O relatório da senadora Rose de Freitas (MDB-ES) foi aprovado e segue para decisão final da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

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