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Moeda brasileira foi a mais valorizada do mundo em janeiro

Real teve valorização de 4,23%. Reformas e cenário de estabilidade política devem favorecer crescimento econômico
Moeda brasileira foi a mais valorizada do mundo em janeiro

Foto: Reprodução

O governo Lula fechou o primeiro mês com resultados promissores na área econômica. Além de o Ibovespa ter subido 3,37% e o dólar ter saído de R$ 5,28 para R$ 5,08 em janeiro, o real valorizou 4,23% em relação à moeda norte-americana. Assim, a moeda brasileira foi a mais valorizada no mês de janeiro no mundo.

Atrás do real, tiveram valorização expressiva ante ao dólar americano, a moeda australiana (+3,6%), o peso mexicano (+3,5%) e com +2,3% vieram o won – sul-coreano – e o dólar taiwanês.

“Efeito Lula! O real foi a moeda que mais se valorizou no mundo em janeiro. Um mês de governo e a gente segue fazendo o L com orgulho”, comemorou o senador Humberto Costa (PT-PE), nas redes sociais.

Na avaliação do economista Bruno Imaizumi, da LCA Consultores, o real terá valorização neste terceiro mandato de Lula. A valorização do real frente ao dólar deverá ser moderada, de acordo com o avanço das metas fiscais e da reforma tributária.

O cenário econômico deve manter a trajetória de melhoria com a estabilidade política defendida e protagonizada pelo presidente Lula, aliada às reformas que o governo deve promover ainda no primeiro semestre desse ano.

Documento divulgado pelo Bank of America diz que se o governo investir em uma âncora fiscal crível e em uma boa proposta de reforma tributária ainda no primeiro semestre, a moeda brasileira deve ter uma performance sólida em 2023 e um desempenho melhor do que o de outras moedas emergentes.

Essas medidas, aliadas a política de valorização real do salário-mínimo e a retomada na geração de empregos, para o senador Paulo Paim (PT-RS), deverão ser fundamentais para manter a trajetória de crescimento da economia nacional. O Boletim Focus, do Banco Central, prevê o aumento em 0,79% do PIB para esse ano. Para 2024, a expectativa é de crescimento de 1,5%. Mantendo a trajetória, o BC estima um crescimento de 1,89% para o 2025.

“A redução da taxa de juros é fundamental para estimular a economia, facilitando a retomada de investimentos e, por conseguinte, criando empregos. Precisamos também avançar na política de valorização do salário-mínimo, inflação mais PIB, gerando renda e empregos”, pontuou o senador.

 

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