CPMI

Com medo, PSL manobra para tentar enterrar CPMI das Fake News

Líder do PT no Senado questionou o motivo pelo qual o PSL tenta obstruir os trabalhos da comissão, que tem como objetivo apurar ataques cibernéticos que atentam contra a democracia
Com medo, PSL manobra para tentar enterrar CPMI das Fake News

Foto: Alessandro Dantas

Impulsionados por uma máquina suja de produção de fake news nas eleições do ano passado, Jair Bolsonaro e os parlamentares do PSL estão com medo de terem os seus esquemas descobertos e manobram para derrubar os trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga a utilização de perfis falsos para influenciar os resultados das eleições 2018. Esta é avaliação do líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), integrante do colegiado.

Nesta terça-feira (17), na terceira sessão da CPI mista, o senador questionou o motivo pelo qual o partido do presidente tenta obstruir os trabalhos da comissão, que tem como objetivo também apurar, no prazo de seis meses, os ataques cibernéticos que atentam contra a democracia e o debate público, a prática de cyberbullying sobre os usuários mais vulneráveis nas redes sociais e o aliciamento e orientação de crianças para o cometimento de crimes de ódio e suicídio.

“Os medrosos do PSL, que tentam ganhar no grito e de forma desrespeitosa aqui, já entraram no Supremo Tribunal Federal contra a CPI mista das Fake News e foram derrotados pela Corte. A questão está resolvida e definida e eles ainda querem obstruir os trabalhos aqui. Qual o receio? O que temem? Por que tanta gritaria e nervosismo?”, disparou.

Para Humberto, o medo do PSL é tão grande que a sigla articulou até a substituição do deputado Coronel Tadeu (SP), no bloco do partido, por Eduardo Bolsonaro (SP), que não era membro da CPI anteriormente.

Agora, os dois filhos de Jair Bolsonaro no Congresso Nacional fazem parte da comissão, sendo que Flávio já havia tentado, na última reunião, evitar a convocação de representantes de empresas de redes sociais, como WhatsApp, Telegram, Instagram, para prestar depoimento no colegiado.

Confira a íntegra da matéria

To top