Paim faz balanço dos trabalhos da Comissão de Direitos Humanos e destaca a aprovação da Comissão da Verdade. “A sensação é de dever cumprido”, disse.
A Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado transformou-se, nesta terça-feira (13/12), num grande fórum para debater e relembrar os temas que mobilizaram os encontros deste ano. Vários grupos tidos como minoritários se reuniram para falar do que conquistaram ao longo do ano e do que ainda precisa ser feito para garantir voz e acesso a serviços e direitos ainda distantes. Entre os participantes, aposentados, portadoras de câncer de mama, ciganos, quilombolas, líderes de movimentos de defesa da raça negra, entre outros.
“Eles falaram o que eles pensam e o que poderia ser feito: a questão dos centros de convivência, a revisão dos benefícios de aposentados e pensionistas, a necessidade de mais investimentos na Saúde, a defesa da CLT, a demarcação de terras quilombolas, melhoria da infraestrutura e da qualidade de vida em terras indígenas; foi nessa linha que houve todo o debate”, resumiu o senador Paulo Paim (PT-RS), presidente da CDH.
Com a sensação de “dever cumprido” depois de nada menos que cento e seis reuniões ao longo de 2011, Paim avalia que a grande conquista do ano foi a aprovação da Comissão da Verdade. Mesmo avaliando que a comissão não será “a ideal”, o senador gaúcho ressalta a sua importância. “Para mim, isso tem uma simbologia no combate à tortura e às ditaduras, na defesa dos direitos humanos, e na luta pelo fortalecimento da democracia. A Comissão da Verdade cumpre esse papel”, resumiu.
A Comissão da Verdade também será o grande tema de 2012. “NO ano que vem, o grande mote é a Comissão da Verdade. Mas temos o desafio de acabar com o fator previdenciário e construir uma política permanente de reajuste dos aposentados”, antecipou Paim
O site da liderança do PT no Senado teve uma longa conversa com o senador Paulo Paim. Confira a entrevista:
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