Delcídio negocia acordo com ministros para aprovar pacote fiscal no Congresso

Delcídio diz não ter dúvida de que acordo será encaminhado para votar, no Congresso, as medidas provisórias 664 e 665O líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), fez uma avaliação positiva dos encontros com três ministros na última semana. O principal foco das agendas foi tratar da votação das medidas de ajuste fiscal encaminhadas pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional. Segundo o senador, não há dúvida de que será possível um acordo sobre as matérias entre os parlamentares e o Governo Federal.

As principais propostas em tramitação no Senado e na Câmara tratam de alterações nas áreas trabalhista e previdenciária (MPs 664 e 665, ambas de 2014). Delcídio tratou da pauta com os ministros do Planejamento, Nelson Barbosa, da Fazenda, Joaquim Levy, e da Casa Civil, Aloizio Mercadante.

“Sem dúvida nós vamos caminhar para um acordo. O texto está sendo aperfeiçoado pelas comissões e acho que isso é importante, porque mostra o papel que o Congresso está desenvolvendo para aperfeiçoar as propostas do governo, que, evidentemente, num momento difícil para toda a nação, procura mitigar as consequências dos cortes que efetivamente são necessários para que a economia do Brasil se estabilize e o País volte a crescer”, disse o senador após encontro com o ministro Barbosa.

Delcídio discutiu a área econômica com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

“Tratamos dos projetos que serão lançados pela presidente Dilma ao longo deste mês para garantir investimentos em logística, ferrovias, rodovias, portos e aeroportos, além da reforma do ICMS, que representa  70% da reforma tributária brasileira que certamente incentivará o desenvolvimento, proporcionando uma vida melhor para aos brasileiros”, afirmou.

No encontro com Aloizio Mercadante, o parlamentar petista destacou que foram montadas estratégias para as votações no Congresso nas próximas semanas. “Discutimos também a questão dos cargos federais, não só em Mato Grosso do Sul, mas em todo o País. O governo precisa definir rapidamente os cargos do segundo e terceiro escalões”, disse.

Com informações da assessoria do senador Delcídio do Amaral

 

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