“Essa onda pega todos”, diz Paim ao cobrar ação do Congresso

Senador diz que Legislativo precisa promover agenda positiva que responda aos anseios da sociedade.

“Essa onda pega todos”, diz Paim ao cobrar ação do Congresso

 

“Se o Congresso não quiser ficar numa situação
delicada, tem que operar, tem que votar,
e por que não ir além um pouco do que as ruas falam?”

O senador Paulo Paim (PT-RS) cobrou nesta segunda-feira (24), a elaboração definitiva de uma pauta que atenda às necessidades da sociedade brasileira. “A Presidenta, agora mesmo, está falando numa Constituinte exclusiva, está falando em plebiscito, está falando em mobilidade; está reunindo Governadores, está reunindo Prefeitos, está reunindo os movimentos sociais. E nós, do Congresso Nacional, também temos que dialogar com a sociedade. E não adianta alguém aqui dizer: “Não, porque eu faço isso, eu faço aquilo”. Eu, coisa nenhuma. Aqui não existe “eu”. Essa onda pega todos, pega todos os partidos, todos, todos!”, ressaltou.

Ao avaliar a juventude atual, Paulo Paim chamou atenção para a capacidade de informação e articulação desta geração. A diferença, na sua opinião, é a internet “É uma geração muito mais informada do que a nossa. É uma geração que sabe, até pelo Portal da Transparência, o que está acontecendo no Judiciário, no Legislativo e ali do outro lado da rua, no Executivo. Tudo é muito rápido, tudo é em tempo real, e nós estamos ainda estamos devagar; perto dessa geração, lento, quase parando. Essa geração quer pressa, essa geração não quer mais esperar”.

“Isso é fato, é real. E nós não podemos aqui fazer de conta que não estamos percebendo”, acrescentou ao citar propostas suas como a possibilidade de candidatura avulsa e o fim do voto secreto em todas as instâncias do Parlamento

Para o senador, chegou a hora de votar também proposta que zera o custo do trabalhador com as passagens de ônibus. “O empregador paga 6%… Até 6%, o empregador paga, do transporte gratuito, para o assalariado. Muito bem, já que vamos subsidiar que essa parte de até 6% o trabalhador não paga e fica com o transporte gratuito, zero. A maioria das empresas já dão, muitas dão, são poucas que ainda cobram aqueles 6”, explicou.
 

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