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Gleisi: Julgamento de Lula é mais um teatro sem provas

Presidenta do PT usou a tribuna do Senado nesta terça (13) para criticar o processo do sítio de Atibaia, nova tentativa de incriminar o ex-presidente
Gleisi: Julgamento de Lula é mais um teatro sem provas

Foto: Alessandro Dantas

A presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), usou a tribuna do Senado para novamente denunciar o que chama de “saga do ex-presidente Lula”. A parlamentar, que tem sido uma das mais ativas combatentes contra a parcialidade do Judiciário e a atuação política do juiz Sérgio Moro, deixou claro que não irá descansar enquanto Lula não tiver um julgamento justo.

A preocupação de Gleisi desta vez foi motivada pelo depoimento que o ex-presidente concederá nesta quarta-feira (14) na 13ª Vara Federal de Curitiba cujo processo diz respeito ao sítio de Atibaia que, a exemplo do caso triplex, não apresenta qualquer materialidade.

“Lula não é acusado de ser dono do sítio. O próprio Sérgio Moro diz que isso não tem importância. Lula é acusado pelas reformas que foram feitas no sítio.  Não há nenhuma prova em todo o processo de que o dinheiro utilizado na reforma  tenha sito proveniente de contratos relacionados à Petrobras”, explicou a senadora, lembrando que  o processo nem deveria estar sob a competência de Moro e da Lava Jato.

Não custa lembrar que testemunhas ouvidas durante o processo afirmaram veementemente que o sítio não pertence a Lula, que não foram utilizados recursos da Petrobras e que Lula não sabia que elas iriam acontecer. “Mas lá está Lula como réu no processo. O sítio é de uma família que é amiga do ex-presidente Lula há mais de 16 anos. A reforma foi solicitada pelos amigos para fazer uma surpresa à dona Marisa e ao Lula”, completou a parlamentar.

Gleisi também fez questão de desmascarar a tese de Moro e do Ministério Público Federal de que “Lula deveria conhecer as reformas”. Para a senadora, “como pode ser um caso de corrupção passiva? Direito penal brasileiro é claro: tem que ser objetivo, tem que ser claro, tem que ter ato de autoridade”.

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