IBGE aponta o menor desemprego em 10 anos; renda sobe


Na comparação com abril de 2011, levantamento aponta desemprego médio de 6% e alta no salário médio de 6,2%, para R$ 1.719, 50.

IBGE aponta o menor desemprego em 10 anos; renda sobe

 

 

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmou, na manhã desta quinta-feira (24/06), uma das informações centrais concedidas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. A crise é grave, resumiu o ministro, mas ainda não afeta profundamente o Brasil. A Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE mostra que, durante o mês de abril passado, o desemprego recuou de 6,2% para 6% na média das seis regiões metropolitanas pesquisadas – Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre – com um contingente de 1,5 milhão de desempregados. Em abril do ano passado, a taxa foi de 6,4%. Trata-se da menor taxa apurada pelo instituto oficial de estatísticas, para o mês, nos últimos dez anos.

 

 

O desemprego não apresentou qualquer variação mensal nas seis regiões metropolitanas, mas cai 1,9 ponto percentual nas regiões metropolitanas de Recife e Salvador, quando comparado com abril do ano passado. Já no Rio de Janeiro, houve leve alta de 0, 8 ponto percentual.

 

O salário médio também apresentou pouca variação de um mês para o outro, mas aponta alta significativa, quando comparado com o de um ano atrás. Em abril, seu valor médio foi de R$ 1.719,50, com queda de 1,2% em relação a março, mas subiu 6,2% em comparação a abril de 2011. Por capital, o salário médio dos trabalhadores, na comparação com março (veja o gráfico, abaixo), subiu nas regiões metropolitanas de Porto Alegre (1,0%) e de Belo Horizonte (0,5%). Mas, teve queda em  São Paulo (1,7%), Recife (1,6%), Rio de Janeiro (1,6%) e Salvador (1,4%). Sobre abril de 2011, o salário cresceu em todas as regiões.taxa_desocupacao_Capitais

Entre os setores pesquisados, o maior aumento no salário médio em relação a abril do ano passado, de 10,9%, foi  em serviços domésticos. Na classificação por categorias de posição na ocupação, a maior alta no rendimento médio real recebido, em comparação com abril de 2011, foi para as pessoas que trabalharam por conta própria (12,9%).

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