Apenas o Amazonas (-4,5%), a Bahia (-4,2%), o Rio de Janeiro (-1,6%) e o conjunto da Região Nordeste (-1,2%) assinalaram as taxas negativas nesse mês, após apontarem crescimento no mês anterior: 16,6%, 4,1%, 1,1% e 5,6%, respectivamente.
Na comparação com agosto de 2013, porém, o setor industrial mostra que ainda precisa de um maior impulso, já que as taxas verificadas em agosto de 2014 representam um decréscimo de 5,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
No indicador acumulado para o período janeiro-agosto de 2014, frente a igual período do ano anterior, a redução na produção nacional alcançou nove dos 15 locais pesquisados, com quatro recuando com intensidade superior à da média da indústria (-3,1%): São Paulo (-5,7%), Paraná (-5,6%), Bahia (-5,3%) e Rio Grande do Sul (-5,3%). Rio de Janeiro (-3,0%), Santa Catarina (-2,4%), Minas Gerais (-1,9%), Ceará (-1,5%) e Região Nordeste (-0,9%) completaram o conjunto de locais com resultados negativos no fechamento dos oito meses de 2014. Nesses locais, o menor dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados à redução na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para equipamentos de transportes – caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões e veículos para transporte de mercadorias), bens intermediários (autopeças, produtos têxteis, produtos siderúrgicos, produtos de metal, petroquímicos básicos, resinas termoplásticas e defensivos agrícolas) e bens de consumo duráveis (automóveis, eletrodomésticos da “linha branca”, motocicletas e móveis). Por outro lado, Pará (10,6%), Pernambuco (2,1%), Amazonas (1,7%), Espírito Santo (1,6%), Mato Grosso (1,1%) e Goiás (0,5%) assinalaram as taxas positivas no índice acumulado do ano.
Com informações do IBGE