Paim apoia mobilização nacional dos trabalhadores

O objetivo é destravar a pauta da classe trabalhadora no Congresso Nacional e nos ministérios.

Paim apoia mobilização nacional dos trabalhadores

Na pauta das reivindicações o
fim do fato previdenciário,
redução da jornada de trabalho
de 44h para 40h semanais e o
fim do voto secreto

Do plenário do Senado, o senador Paulo Paim (PT-RS) declarou apoio à mobilização nacional organizada para esta quinta-feira (10), em que se comemora o Dia Nacional de Lutas. “Nós, aqui da tribuna do Senado, apoiamos o movimento. Sei que será pacífico”, disse o senador.

Em todo o País, principalmente as regiões metropolitanas e capitais, terão atos, paralisações, atrasos na abertura de agências bancárias e na entrada nas fábricas. Algumas categorias, como rodoviários e metroviários, farão greve. O objetivo: destravar a pauta da classe trabalhadora no Congresso Nacional e nos ministérios.

Paulo Paim destacou que as reivindicações apresentada por diversas centrais sindicais e confederações reúne: o fim do fator previdenciário; valorização dos benefícios dos aposentados; redução da jornada de trabalho de 44h para 40h semanais; defesa da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT); fim do voto secreto no Legislativo; 10% do produto interno bruto (PIB) para a educação; 10% do Orçamento para a saúde; melhoria do transporte público; suspensão dos leilões da Petrobras e defesa da reforma agrária, entre outras.

O senador lembrou ainda que muitas das demandas que pautam a mobilização já estão sendo discutidas há anos pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. Algumas inclusive possuem projetos de sua autoria aguardando aprovação. Para exemplificar, Paim citou a desaposentação, proposição que autoriza aos aposentados que retornarem ao mercado de trabalho voltar a contribuir com a Previdência. Com isso, passado um período, o trabalhador poderá pedir o recalculo do benefício.

“O movimento protesta porque o projeto da desaposentadoria, apresentado por mim – uma forma de combater o prejuízo enorme que tiveram os aposentados que tiveram de voltar a trabalhar –, foi aprovado por unanimidade nas comissões; mas, infelizmente, na última hora, apresentaram um requerimento no plenário… E, vejam: o projeto da desaposentadoria está na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária. O que tem que ver a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária com o instituto da desaposentadoria?”, questionou.

CUT
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freiras, comunicou que, além da pauta única das centrais, que será levada à ruas nesta quinta, a CUT também oferecerá apoio ao plebiscito para reforma política. “O povo quer e tem direito a opinar”, afirmou.

 

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