“O texto que veio da Câmara era muito ruim, mas muito ruim mesmo”, afirmou o senador. Ele recapitulou todas as negociações feitas na Casa, que permitiram barrar dispositivos como o que autorizava uma jornada de trabalho de até 12 horas diárias para os motoristas. “Com um debate franco e aberto, conseguimos que o projeto voltasse ao seu leito natural”—ficou mantida a carga horária prevista para a maioria das categorias regidas pela CLT, que é de oito horas diárias e, no máximo, mais duas horas extras. “Faço esse esclarecimento porque se criou uma dúvida enorme. O brabo mesmo, o ruim mesmo, o perverso mesmo seria se o Senado tivesse aprovado na semana passada o projeto que veio da Câmara”, afirmou Paim.
O senador considera que as partes mais perversas do PLC 41 foram retiradas do texto, impedindo que os trabalhadores sofressem grandes prejuízos.