Paim: pacto proposto por Dilma deve incluir a sociedade

“É preciso saber dialogar com essa força jovem e apresentar uma pauta positiva”, disse o senador.

Paim: pacto proposto por Dilma deve incluir a sociedade

O povo está “cheio de discurso” e precisa
de providências em relação às reivindicações

O pacto para a melhoria dos serviços públicos proposto pela presidente Dilma Rousseff, em resposta às manifestações populares que tomaram conta do País, na opinião do senador Paulo Paim (PT-RS), só terá resultado se for acompanhado de uma agenda positiva com o envolvimento dos movimentos sociais. O parlamentar disse, nesta segunda-feira (24), que o povo está “cheio de discurso” e precisa de providências em relação às reivindicações:

“O pacto é positivo desde que envolva os movimentos sociais. Fazer pacto só com governadores, prefeitos, deputados e senadores não resolve nada. Só tem lógica e sentido se for uma grande concentração que envolva os estudantes e as lideranças da juventude que estão surgindo”, disse à Agência Senado.

Na opinião do petista, os políticos estão acuados e preocupados, e a solução passa por uma pauta positiva, o que não depende só do Governo, mas também do Judiciário e, principalmente, do Congresso Nacional.

“Nós todos sabíamos que havia uma panela de pressão lá fora nas ruas. Todos os políticos estão acuados. Quem não entendeu isso, ainda não entendeu nada das ruas. Todos estão preocupados. E só tem uma saída para todos nós: uma pauta positiva”, afirmou.

Paulo Paim informou que já apresentou dois requerimentos para a realização de audiências públicas nas comissões de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e de Assuntos Sociais (CAS) do Senado para ouvir representantes de movimentos que têm participado das manifestações.

“É preciso saber dialogar com essa força jovem e apresentar uma pauta positiva. Ficar só no discurso não leva a nada. Pacto é com pauta positiva”, reafirmou o parlamentar, que acredita na continuidade das manifestações ao longo desta semana e espera que elas aconteçam sem violência.

Com informações da Agência Senado

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