Paim: “Uma nação só se constrói e se concretiza a partir do momento que nós entendermos a realidade do nosso povo, dando voz a quem não tem voz”O senador Paulo Paim (PT-RS) comemorou, nesta quinta-feira (19), em plenário, a primeira colocação no ranking Atlas Político, que classifica a atuação dos senadores brasileiros. Segundo a publicação, Paulo Paim é o melhor senador do País. De acordo com o senador a posição foi possível porque, ao longo do mandato, sempre procurou defender, no Congresso, o ponto de vista das minorias.
A lista foi definida a partir de cinco critérios: Representatividade (parlamentares que se elegeram com votações expressivas); Campanha Responsável (os gastos do candidato comparados ao total de votos); Ativismo Legislativo (projetos apresentados); Debate Parlamentar (participação em debates e fiscalização); e Fidelidade Partidária (se o candidato permaneceu no mesmo partido e se votou de acordo com as orientações da legenda).
A cada item é atribuída uma nota de 0 a 1, que, somadas, compõem a nota final. Quanto mais próximo de 5, melhor é o desempenho do parlamentar. As notas do senador Paulo Paim (PT/RS) foram: Representatividade, 1; Campanha Responsável, 0,94; Ativismo Legislativo, 1; Fidelidade Partidária, 1; Debate Parlamentar, 0,93. Total: 4.88 (1º lugar).
Segundo os idealizadores do Atlas Político, Andrei Roman (Ph.D em Ciência Política pela Universidade de Harvard) e Thiago Costa (Ph.D. em Matemática Aplicada pela Universidade de Harvard), a ideia é que o cidadão compare o desempenho dos senadores brasileiros, entenda quais são os congressistas mais competentes – independente da orientação ideológica de cada um – e ache algum que possa representar suas ideias e objetivos para o País.
Para o senador, a avaliação obtida só foi possível graças a um trabalho iniciado ainda na Assembleia Nacional Constituinte. Depois de Constituinte, Paim foi deputado federal por quatro vezes e está em seu segundo mandato como senador.
“A minha convicção e os meus ideais continuam os mesmos. Faço tudo pelo bem da nossa gente, dentro naturalmente da minha concepção, e pelo desenvolvimento do nosso País, independentemente de partidos”, disse.
Segundo Paim, o mandato conferido a ele procura quebrar paradigmas e valorizar os segmentos da sociedade historicamente discriminados e excluídos, trazendo para dentro do Congresso, a voz de negros, brancos, índios, ciganos, pessoas com deficiência, trabalhadores do campo e da cidade, empreendedores com responsabilidade social, mulheres, idosos, aposentados, pensionistas, trabalhadores de todas as áreas, jovens, grupos LGBT e religiosos.
“Acredito que uma nação, de fato, só se constrói e se concretiza a partir do momento que nós entendermos a realidade do nosso povo e dando voz a quem não tem voz”, concluiu.
Confira o ranking do Atlas Político
Rafael Noronha
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