Pinheiro: O que fazendo pela cidade de Salvador, não é para partido “a” ou para partido “b”Ainda que há apenas três meses de iniciado seu mandato como governador da Bahia, Rui Costa já tem um balanço a apresentar para a população, como a entrega, no dia 9, de uma estação de metrô em Bom Juá, em Salvador; além do anúncio de duas novas linhas (azul e vermelha) para tráfego de veículos e um pacto pela educação no Estado. Para o senador Walter Pinheiro (PT-BA), essas realizações são uma clara demonstração de que o trabalho do governo do Estado não trabalha visando qual administrador ou qual partido ganhará com a obra, mas o cidadão baiano, como é o caso das ações do governo estadual em Salvador, a capital, que é governada por ACM Neto, do DEM, que é da oposição.
“O governador, inclusive, chamou o prefeito [ACM Neto] para, em conversa, discutir essas questões dos corredores de transporte. Acho que aí é que está a grandeza e a sapiência do gestor público, do governante. Estamos fazendo pela cidade, não é para partido ‘a’ ou para partido ‘b’, tampouco dá para discriminar esse ou aquele. É nessa lógica que a gente tem trabalhado”, afirmou.
Pinheiro lembrou que também destinou emendas para a cidade de Salvador. Entre os recursos destinados à capital, estão verbas para os hospitais Santa Izabel e Ana Nery.
Incentivos fiscais
Durante o discurso, o senador ainda reiterou a necessidade de retomar as discussões sobre as pautas que envolvem a reforma do ICMS (Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte e de Comunicação) e, de uma vez por todas, colocar fim à guerra fiscal entre os estados e municípios.
Proposta neste sentido (PLS 130/2014) está sendo debatido no Senado e deve ser apreciado pelo plenário da Casa na próxima semana.
“[Temos] a possibilidade de entregar ao País, estados e municípios uma legislação que reconheça as diferenças regionais, que trate as desigualdades entre as regiões, mas que, de uma vez por todas, ajuste as condições para que, em toda e qualquer região”, disse.
Para o senador, é oportuno o Senado retomar as discussões sobre a principal reforma que poderá garantir equilíbrio fiscal e a retomar o crescimento do País. “Nós teremos a oportunidade de fazer isso e acho que o Senado não pode deixar passar esse momento, principalmente nesta hora difícil do País”, destacou.
Carlos Mota
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