pt 42 anos

PT chega aos 42 anos na defesa dos direitos dos trabalhadores

Historicamente, o Partido dos Trabalhadores sempre defendeu a ampliação e o fortalecimento da legislação trabalhista. Nos últimos anos, as bancadas do PT na Câmara e no Senado foram fundamentais para impedir ainda mais retrocessos nos direitos do trabalhadores e trabalhadoras
PT chega aos 42 anos na defesa dos direitos dos trabalhadores

Foto: Alessandro Dantas

O Partido dos Trabalhadores chega aos 42 anos de existência tendo na sua história o orgulho de contar com homens e mulheres que sempre batalharam pela melhoria da vida dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil.

Para isso, uma série de projetos que posteriormente foram transformaram em lei ajudaram a construir um melhor ambiente jurídico para aqueles que constroem o País diariamente.

Um dos principais benefícios proporcionados pelos governos do PT foi a política de valorização do salário mínimo, abandonada após o golpe de 2016. A elevação do mínimo, associada ao aumento da formalização nas relações de trabalho, potencializou a ascensão da classe C. Foram 40 milhões de brasileiros que ascenderam de classe.

De 2002 a 2010, o aumento real do salário mínimo atingiu 53,67%. Em 2015, o ganho real alcançou 77,3% acima da inflação acumulada desde 2002, com o maior poder de compra registrado desde 1979.

Também foi nas gestões do PT que foram criados mais de 18 milhões de empregos com carteira assinada. O Brasil de Lula e Dilma atingiu o pleno emprego no período. Em novembro de 2010, o índice de desemprego atingiu 5,7%, o menor da história. Foram 43,6 milhões de trabalhadores que formalizaram suas relações de trabalho.

De lá para cá, os trabalhadores foram atacados de diversas formas e as bancadas do PT na Câmara e no Senado foram a trincheira de resistência e defesa de seus direitos. No final do ano passado, por exemplo, o PT foi responsável por liderar a rejeição da Medida Provisória (MP 1045/2021). O texto criava uma legislação perversa contra o trabalhador e dezenas de mudanças na CLT.

A minirreforma trabalhista, como era chamada a Medida Provisória, era considerada como o aprofundamento da reforma trabalhista feita no governo Temer. Dentre as medidas derrubadas pelos petistas estavam a possibilidade de emprego com carteira assinada pagando metade de um salário mínimo, fim do FGTS, fim das férias remuneradas e restrição do acesso do trabalhador à Justiça do Trabalho.

“O argumento sempre foi o de que milhões de empregos seriam gerados. Mas hoje o governo conseguiu desempregar os desempregados. Com a gasolina a 7 reais, 25% dos motoristas de Uber estão deixando de trabalhar. As pessoas não têm alternativa. Já são 35 milhões na informalidade”, disse o senador Humberto Costa (PT-PE) na oportunidade.

Ele deixou claro que “não vai ser com a retirada de direitos e com a adoção de programas que são registros disfarçados de escravidão que vamos vencer o desemprego”.

To top