Senadoras e senadores do PT destacam a importância do Grito dos Excluídos e das Excluídas, realizado em todo o país neste 7 de setembro. É o primeiro realizado durante o terceiro mandato do presidente Lula. Ao contrário dos anos anteriores, em que os movimentos populares saíram às ruas em defesa da democracia, neste ano, os manifestantes vão às ruas para chamar atenção para o acesso à comida e água no país, a partir da questão “Você tem fome e sede de quê?”.
O tema da mobilização deste ano, destaca a senadora Teresa Leitão (PT-PE), está em “forte alinhamento” com o campo de atuação política do governo Lula e dos parlamentares do PT: a redução das desigualdades no país.
“O Grito dos Excluídos e das Excluídas deste ano foca na superação da fome, no acesso à água e na garantia de justiça social. E, historicamente, o Grito dos Excluídos tem desempenhado o papel de unir mobilizações populares que buscam avanços no combate às desigualdades”, lembrou a vice-líder do PT no Senado.
O senador Paulo Paim (PT-RS), presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH), ressaltou que o Grito dos Excluídos se encontra em “total sintonia” com as mudanças necessárias para garantir “dignidade para a presente e as futuras gerações”.
“Nossa busca incansável será sempre a igualdade em todas as suas dimensões”, disse Paim.
Já o senador Humberto Costa (PT-PE), presidente da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), lembra o fato de a manifestação ter quase 30 anos de existência – neste ano ocorre a 29º edição – e ser um espaço expressivo para dar voz àquelas parcelas da sociedade historicamente excluídas, e que “precisam ter assegurado seu lugar de fala”.
“O lema deste ano, que traz a temática da fome e da sede, resgata questões básicas da dignidade humana. Depois de um período de terror político pelo qual o Brasil passou, é bom ver restaurada a força desse movimento, que tem o acolhimento e a atenção do nosso governo”, enfatizou Humberto.
Na mesma linha, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) destaca a importância do Grito dos Excluídos como um espaço necessário para garantir a voz daqueles que “fazem a defesa da democracia, da luta por inclusão de direitos e das políticas públicas que garantam dignidade às populações mais vulneráveis”.
O Grito dos Excluídos e das Excluídas é realizado no Brasil desde 1995, a partir da 2ª Semana Social Brasileira da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O objetivo é chamar atenção para os problemas estruturais do país que atentam contra a vida do povo mais vulnerável.
As manifestações ocorrem anualmente, sempre no dia 7 setembro, como contraponto ao Grito da Independência, que foi proclamado por um representante da família real portuguesa. A ideia é levar para as ruas e praças os gritos silenciados que vêm dos campos, porões e periferias da sociedade.