O ministro da Justiça, Flávio Dino, recebeu mais um importante apoio para se tornar ministro do Supremo Tribunal Federal (STF): o do senador Weverton Rocha (PDT-MA), relator da indicação no Senado.
O parlamentar apresentou seu relatório nesta segunda-feira (4/12), recomendando a aprovação do nome de Dino, que, segundo Rocha, “possui invejável currículo”.
“Trata-se de uma figura reconhecida e admirada nos mundos jurídico e político. Ex-professor de duas universidades federais (UFMA e UnB), mestre em Direito, ex-juiz, Senador, Ministro de Estado, ex-Governador, alguém que teve experiências exitosas no exercício de funções dos três poderes da República”, afirma o senador no documento.
Com isso, Dino chega ainda mais fortalecido à sabatina pela qual deverá passar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, marcada para o dia 13. Depois, a indicação também precisará ser analisada no plenário da Casa.
Elogios e apoios constantes
O nome de Dino para ocupar a vaga deixada pela ministra Rosa Weber foi anunciado pelo presidente Lula em 27 de novembro. Na mesma ocasião, Lula encaminhou ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a indicação de Paulo Gonet ao cargo de procurador-geral da República.
Desde que foi feito o anúncio, Flávio Dino tem recebido reiterados apoios, como os de atuais ministros do STF. O presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, por exemplo, disse que se trata de “uma escolha muito feliz do presidente da República”, que “vai agregar valor” ao tribunal.
Já a ministra Cármen Lúcia afirmou que “a chegada do ministro Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal honra o Poder Judiciário e o Brasil”. “É um homem com notável saber jurídico e que dispõe de comprovada dedicação à causa pública. Todos do tribunal e eu mesma, que convivo há muitos anos com o ministro Dino, nos sentimos honrados com sua chegada”, completou.
Extrema direita isolada
Contrária à indicação de Dino só mesmo a extrema direita, por meio de seus porta-vozes seja no Congresso Nacional, seja na imprensa.
Os bolsonaristas, no entanto, se tornam cada vez mais isolados, com suas críticas infundadas e movidas certamente pelo rancor que sentem desde que a tentativa de golpe em 8 de janeiro foi abortada pelo governo Lula, com importante atuação de Dino no combate aos terroristas.