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Renda de trabalhadores mais pobres sobe mais que alta de alimentos, apontam senadores

Números da FGV mostram que trabalhadores mais pobres tiveram aumento de renda acima da inflação em 2024

Agência Brasil

Renda de trabalhadores mais pobres sobe mais que alta de alimentos, apontam senadores

Levantamento mostra que a renda dos mais pobres subiu acima da inflação dos alimentos

Dados levantados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontam que a renda dos 50% de trabalhadores mais pobres foi a que mais subiu em 2024. O estudo mostra que a renda da parcela dos trabalhadores com menores salários subiu 10,7% acima da inflação, superando a classe média, que teve aumento de 8,7% no ano passado. Os mais ricos, ou seja, que tem maior ganho financeiro, tiveram crescimento de renda de 6,7%.

No geral, de acordo com os dados, a renda do trabalhador subiu 7,1%. O levantamento da FGV, divulgado pela Folha de S. Paulo, mostra que a renda dos mais pobres subiu acima da inflação dos alimentos, fazendo com que as famílias que mais necessitam sejam menos afetadas pelo reajuste nos preços dos itens dos supermercados. A inflação de alimentos em 2024 subiu 7,7%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Os números não mentem: com Lula, o Brasil voltou a dar certo para quem mais precisa. Lula prova, mais uma vez, que governar é fazer escolhas. E ele escolheu o caminho certo: cuidar de quem mais precisa, fortalecer o trabalhador e reconstruir um Brasil mais justo para todos e todas”, afirmou o senador Rogério Carvalho (SE), líder do PT no Senado.

Além disso, a produtividade dos trabalhadores subiu 0,7% no último ano, após dois anos consecutivos de queda. O aumento na produtividade impulsiona a economia do país, e ao longo do tempo pode gerar redução na taxa de inflação. O aumento na renda dos trabalhadores ocorre em razão do aquecimento do mercado de trabalho, no qual as empresas pagam salários maiores na disputa por profissionais. Programas de transferência de renda, como Bolsa Família, e a Previdência (via alta real do salário mínimo) são apontados como responsáveis pelo aumento da renda.

“É uma notícia que merece destaque, pois representa não apenas uma melhoria concreta na vida de milhões de brasileiros, mas também uma significativa contribuição para a redução das desigualdades sociais no país. Isso demonstra que o governo do presidente Lula tem um compromisso real e efetivo com o conjunto dos trabalhadores, especialmente os mais vulneráveis”, salientou o senador Paulo Paim (PT-RS).

A senadora Teresa Leitão (PT-PE) também comemorou o aumento da renda registrado pelo levantamento da FGV e reiterou que não é de hoje que o Governo Lula tem o compromisso com aqueles que mais precisam.

“[O aumento da renda dos trabalhadores mais pobres] significa uma vida mais digna para as famílias e menos desigualdade social”, apontou.

O estudo da FGV comprova, na avaliação do senador Jaques Wagner (PT-BA), que o governo Lula está conseguindo reduzir as desigualdades do Brasil, ao contrário do que diz a turma do contra.

“O aumento real do salário mínimo, o Bolsa Família e o aquecimento do mercado de trabalho estão entre as razões desse aumento. Ou seja, as medidas do governo federal estão, pouco a pouco, reduzindo a distância entre os que ganham menos e os que ganham mais. Foi para isso que fizemos o L”, celebrou o líder do Governo no Senado.

Resgate é a marca dos governos do PT

O senador Humberto Costa (PE), presidente nacional interino do PT, destacou que o governo Lula tem como marca o auxílio imediato aos cidadãos mais necessitados. E isso se reflete nos números.

“Nos governos passados de Lula e Dilma, retiramos 36 milhões da extrema pobreza e promovemos a ascensão social de outros 42 milhões. Demos aumento real de salário mínimo, criamos mais de 20 milhões de empregos formais e o resultado se traduziu num salto extraordinário para o Brasil, que nos retirará do Mapa da Fome”, lembrou o senador.

Agora, no terceiro mandato do presidente Lula, Humberto comemora o fato de o país estar resgatando, novamente, o país do descaso e desmando provocado pelas gestões Temer e Bolsonaro.

“As melhorias são sensivelmente percebidas nos mais pobres, cuja dignidade é restaurada também pela ampliação da renda, por ganhos reais. Isso vai dando ao povo a oportunidade e a capacidade de definir o próprio futuro, de caminhar com os próprios potenciais”, concluiu.

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