Segurança alimentar

Senadores celebram anúncio de medidas para o fortalecimento da segurança alimentar

No Dia Mundial da Alimentação, governo Lula fez o lançamento de planos que ampliam centrais de abastecimento, estimulam a produção de arroz e fortalecem a segurança alimentar no país. Senadores destacam medidas

Ricardo Stuckert

Senadores celebram anúncio de medidas para o fortalecimento da segurança alimentar

Presidente Lula durante o anúncio da novas medidas de abastecimento alimentar para o Brasil

O presidente Lula anunciou nessa quarta-feira (16/10), Dia Mundial da Alimentação, novas medidas de abastecimento alimentar para o Brasil. Em uma conferência no Palácio do Planalto, assinou o Plano Nacional de Abastecimento Alimentar (Planaab), também conhecido como ” Alimento no Prato”, e o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo).

A iniciativa do governo Lula busca promover uma produção sustentável e garantir a distribuição de alimentos mais saudáveis, especialmente para o ambiente em situação de vulnerabilidade. O evento contou com a presença de ministros do governo, representantes de movimentos sociais e entidades internacionais.

O Planaab, batizado de “Alimento no Prato”, representa um marco inédito no Brasil. Ele reúne 29 iniciativas e 92 ações estratégicas destinadas a facilitar o acesso da população a alimentos frescos e saudáveis, além de fomentar a produção agrícola sustentável.

Em Nova York, Lula recebe prêmio por políticas de combate à fome e à pobreza

Entre as medidas, está a criação de seis novas centrais de abastecimento na Bahia, no Ceará, no Rio Grande do Norte, em Sergipe e em São Paulo (duas).

Essas centrais são fundamentais para melhorar a distribuição de alimentos, facilitando o acesso da população a produtos de qualidade.

“O presidente Lula anunciou medidas na área de segurança alimentar em homenagem ao Dia Mundial da Alimentação. A meta é tirar o Brasil do Mapa da Fome. O país ficou fora desse cenário entre 2014 e 2018. Os novos planos vão se somar a um conjunto de medidas que, desde 2023, têm desempenhado um papel crucial na redução da insegurança alimentar no Brasil como o Plano Brasil Sem Fome, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), as Cozinhas Solidárias e o Programa Cisternas”, destacou a senadora Teresa Leitão (PT-PE).

Na avaliação do presidente Lula, as ações anunciadas são “uma combinação perfeita entre o governo que propôs as coisas, o movimento que ajudou a construir, e aqueles que serão os beneficiários das políticas que estamos colocando em prática”.

O senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do Governo no Senado, apontou que o país tem muito a celebrar com as ações já implementadas pelo governo no combate à fome e o incremento dessas políticas com as novas ações anunciadas. Dados da ONU apontam que estas medidas colocaram o Brasil no rumo certo: em 2023, 14,7 milhões de pessoas deixaram de passar fome no país.

“Já avançamos bastante do ano passado para cá, com o retorno do Programa de Aquisição de Alimentos, a implantação do Programa Nacional de Cozinhas Solidárias, o fortalecimento do Plano Safra da Agricultura Familiar e do Programa Nacional de Alimentação Escolar. Mas podemos avançar ainda mais. Ter uma alimentação adequada é um direito de todos e todas”, afirmou o senador Jaques Wagner.

O senador Fabiano Contarato (PT-ES) lembrou que a segurança alimentar é um direito fundamental, e que o governo Lula tem trabalhado ativamente para garantir isso.

“Hoje foram anunciados o Plano Nacional de Agroecologia e outros programas importantes para fortalecer o abastecimento e a produção sustentável. Graças à retomada de políticas sociais do Governo Lula e ao compromisso de combater a fome e a desigualdade, em 2023, 8,6 milhões de pessoas saíram da pobreza e 3,1 milhões deixaram a extrema pobreza. A luta contra a fome é urgente e o governo tem atuado com foco em resultados”, destacou o senador Fabiano Contarato.

Já o líder do Governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), chamou a atenção para manifestação do presidente Lula ao lembrar que em 2014, a FAO havia anunciado a saída do Brasil do Mapa da Fome. Foram necessários anos para tirar o país dessa situação, e apenas poucos meses para destruir tudo, no governo Bolsonaro.

O presidente lembrou que ao iniciar seu mandato, em 2023, o Brasil tinha mais de 33 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar. Destes, 24 milhões de pessoas saíram dessa condição em menos de dois anos.

“O presidente Lula dá uma aula sobre a questão da fome no Brasil. A fome que assolou o país por décadas, depois erradicada graças aos governos petistas, a volta dela no desgoverno anterior e, agora, a determinação do presidente em tirar o país novamente do Mapa da Fome da ONU”, destacou o senador Randolfe Rodrigues.

Lula anuncia novas medidas para o abastecimento e a produção orgânica de alimentos

O senador Rogério Carvalho (PT-SE) enfatizou que os planos apresentados pelo governo Lula representam um avanço decisivo no combate à fome e à má distribuição de alimentos no país.

“Essa iniciativa demonstra que, com planejamento e políticas públicas eficazes, é possível garantir o direito à alimentação saudável para todos os brasileiros”, apontou o senador.

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