Os analistas econômicos brasileiros precisam de algumas sessões de análise para superar uma complexada visão sobre a atração que o Brasil oferece aos investimentos estrangeiros diretos (IED). Ouvidos pela imprensa, alguns justificam o ritmo forte de ingresso de capital no País à elevada liquidez da economia mundial. Afirmam, sem cerimônia e com embasamentos fracos, que a crise na Rússia fez o dinheiro dar meia volta e vir para o País, como se a decisão dos investidores fosse adotada num simples piscar de olhos, sem passar pelas áreas de planejamento estratégico das organizações. Após um erro atrás do outro, constata-se que o País vai repetir este ano o volume de R$ 65 bilhões em IED que recebe, em média, desde 2011.