Desmonte planejado

Temer desmonta Correios para vender a empresa

"A cada dia, nós temos uma novidade nefasta trazida por esse governo golpista. Os Correios são um patrimônio brasileiro, é uma empresa que faz parte da nossa história", adverte o senador Humberto Costa (PT-PE)
Temer desmonta Correios para vender a empresa

Foto: Divulgação

Respeitados pelos serviços que há décadas presta aos brasileiros, os Correios vêm passando por um processo de desmonte para que sejam colocados à venda. Essa é a avaliação do líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), sobre as medidas anunciadas pelo governo Temer contra a empresa para os próximos dias. O presidente da instituição, Guilherme Campos, deve confirmar, em breve, a demissão de até 25 mil funcionários.

“Estamos vivendo um período de terror no Brasil. A cada dia, nós temos uma novidade nefasta trazida por esse governo golpista. Os Correios são um patrimônio brasileiro, é uma empresa que faz parte da nossa história. Não podemos dilapidá-la e entregar à iniciativa privada a preço de banana”, lamentou Humberto.

Mesmo após o Programa de Demissão Incentivada (PDI) que demitiu 5,5 mil funcionários e o fechamento de 250 agências no país, os Correios devem continuar com a sangria. A empresa estuda, junto ao seu departamento jurídico, a possibilidade de “demissões motivadas” que podem chegar a 25 mil trabalhadores.

“Os sindicatos já estão se organizando com paralisações e protestos, o que gera muitos problemas para todo o país. A instituição possui o monopólio da entrega de cartas pessoais, comerciais, cartões-postais e malotes. Esse tipo de paralisação pode prejudicar o andamento de milhares de empresas que utilizam os serviços dos Correios”, avaliou o senador petista.

Atualmente, os Correios empregam mais de 117 mil funcionários e vêm sendo “desmontado” pelo governo Temer com PDIs e fechamento de agências em todo o país. “Temer não vai descansar enquanto não acabar com todo o nosso patrimônio público e tirar todos os direitos conquistados nos últimos 13 anos”, alertou Humberto Costa.

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