descaso com a amazonia

Teremos miséria e desigualdade se não preservarmos a Amazônia

Senadores cobram ação efetiva do Brasil na defesa do meio ambiente e no desenvolvimento sustentável da economia. Empresas nacionais e estrangeiras reclamam da posição do governo Bolsonaro diante do desmatamento da Amazônia
Teremos miséria e desigualdade se não preservarmos a Amazônia

Foto: Reprodução

Representantes de 38 empresas nacionais e estrangeiras e de quatro entidades ligadas ao agronegócio enviaram carta ao presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, o vice-presidente Hamilton Mourão, pedindo ações para combater o desmatamento na Amazônia.

No documento, o grupo afirma que acompanha com ” atenção e preocupação” o impacto nos negócios da atual percepção negativa da imagem do Brasil no exterior em relação às questões socioambientais na Amazônia.

Na avaliação do senador Paulo Paim (PT-RS), presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH), o Brasil terá mais miséria e desigualdade sem a preservação da Amazônia.

“Grupos empresariais exigem do Brasil uma política ambiental sustentável. Precisamos preservar a Amazônia, caso contrário, teremos mais miséria e desigualdade. A questão é global”, disse.

O senador ainda destacou pesquisa feita pela Oxford Economics, divulgada nesta semana, em que aponta o encolhimento do PIB mundial em 20% até 2100 como consequência do aumento da temperatura derivada do desmatamento.

Para o senador Jaques Wagner (PT-BA), vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente (CMA), o momento de crise atual pelo qual o mundo passa exige o avanço do debate acerca da pauta ambiental no País, até mesmo pela reação dos investidores diante da postura do #Brasil no tratamento do meio ambiente e da sustentabilidade.

“As críticas abrem espaço para o diálogo com a comunidade internacional. Segundo que, infelizmente, com a pandemia, o volume de massa crítica e de governos preocupados com a sustentabilidade cresce muito. Portanto, temos um ambiente favorável para plantar essa semente, aponta o senador.

No mês passado, fundos de investimento que gerenciam ativos que somam perto de US$ 4 trilhões (quase R$ 21 trilhões) pediram ao Brasil que suspenda o desmatamento na Amazônia, em uma carta aberta.

Com informações de agências

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