Agência Brasil

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, manter a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. O julgamento confirmou a medida adotada pelo ministro Alexandre de Moraes, que apontou “alto risco de fuga” após a violação da tornozeleira eletrônica usada pelo investigado durante a prisão domiciliar.
Para o senador Humberto Costa (PT-PE), a decisão reforça a necessidade de assegurar o cumprimento das medidas judiciais e demonstra que ninguém está acima da lei.
“Os ministros concordaram com Alexandre de Moraes, que lembrou que o ex-presidente descumpriu medidas cautelares, situação agravada pela tentativa de danificar a tornozeleira. A lei tem que valer para todos”, afirmou o senador Humberto Costa (PT-PE).
A 1ª do STF formou maioria para manter a prisão preventiva de Bolsonaro. Os ministros concordaram com Moraes, que lembrou que o ex-presidente descumpriu de medidas cautelares. Situação que se agravou com a tentativa de danificar a tornozeleira.
— Humberto Costa (@senadorhumberto) November 24, 2025
A lei tem que valer para todos! pic.twitter.com/TUExTvOB6P
O julgamento ocorreu em sessão extraordinária do plenário virtual nesta segunda-feira (24/11), na qual os ministros registram seus votos no sistema. Acompanharam o relator os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia.
Bolsonaro foi preso em agosto por descumprir medidas cautelares impostas por Moraes e passou a cumprir prisão domiciliar.
No despacho de sábado (22/11), Alexandre de Moraes informou que o Centro de Integração de Monitoração Eletrônica do Distrito Federal registrou a violação da tornozeleira às 0h08, o que configuraria tentativa de fuga “facilitada pela confusão causada pela manifestação convocada por seu filho”.
Na mesma data, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) convocou uma vigília em frente ao condomínio onde o ex-presidente reside.



