Oposição ao Brasil

Votações no Congresso confirmam que bolsonaristas não têm compromisso com o povo

Além da campanha contra a reforma tributária, extrema direita tentou sabotar programas como Minha Casa, Minha Vida, Desenrola Brasil e salário igual para homens e mulheres, entre outros

Agência Brasil/Site do PT

Votações no Congresso confirmam que bolsonaristas não têm compromisso com o povo

Além de atacar a democracia, bolsonarismo tenta sabotar projetos que melhoram a vida dos mais pobres

A sessão do Senado que aprovou, na quarta-feira (8/11), a reforma tributária, um projeto importante para a simplificação da cobrança de impostos e a promoção de justiça social, foi mais uma demonstração de que os bolsonaristras, derrotados mais uma vez, nunca tiveram compromisso com o povo e o desenvolvimento do país. Preferem, ao invés de discutir temas relevantes e apresentar propostas, sabotar qualquer possibilidade de melhora na vida dos brasileiros, além de continuar ameaçando a democracia.

Movidos pelo ódio, pelo preconceito e por outros sentimentos repugnantes, os extremistas de direita têm votado conforme as orientações de seu líder máximo, Jair Bolsonaro. Alvo de um calhamaço de inquéritos e processos, o inelegível vem aproveitando os dias de liberdade que ainda lhe restam para continuar conspirando contra o país.

Após a aprovação da reforma tributária no Senado, um dos assuntos mais comentados nas redes sociais foi a oposição dos bolsonaristas a várias pautas prioritárias para a recuperação de um país cujas políticas públicas e instituições importantes foram desmanteladas nos últimos quatro anos.

“Bolsonaristas no Congresso votaram contra o Mais Médicos, Minha Casa Minha Vida, Desenrola Brasil, igualdade salarial entre homens e mulheres, taxação dos super-ricos, redução dos juros do rotativo do cartão de crédito e até contra cirurgia plástica reparadora da mama no SUS em casos de mutilação decorrentes do câncer. Agora, vão boicotar a reforma tributária. O povo precisa saber quem é essa gente de verdade. Bolsonaro contra o Brasil”, afirmou a presidenta do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR).

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, também se manifestou. “VITÓRIA! Reforma Tributária aprovada no Senado Federal por 53 x 24 votos! Mesmo com a turminha de sempre que vota contra o progresso do Brasil, a maioria do Congresso disse SIM ao projeto que vai zerar impostos da cesta básica e taxar jatinhos e lanchas!”, disse.

Pimenta prosseguiu: “Boa parte da turma que votou contra a Reforma Tributária também disse não à taxação dos super-ricos e à lei que garante igualdade de salários entre homens e mulheres, ou seja, não nos representam! Parabéns ao Congresso pelo compromisso com o desenvolvimento do nosso país e parabéns, Presidente Lula pelo feito histórico de aprovar uma reforma tributária tão desejada há quase 40 anos!”

Justificativa esdrúxula

Entre os bolsonaristas, os argumentos para justificar o voto contra a reforma tributária são absurdos, típicos do mundo paralelo da terra plana.

“Eu votei CONTRA a proposta de reforma tributária apresentada ontem no plenário porque o texto aumenta a carga tributária, prejudicando os contribuintes brasileiros”, disse o senador Hamilton Mourão, ex-vice-presidente de Bolsonaro. Totalmente descolado da realidade, ele disse também que “a reforma, como está, não atende com justiça ao nosso povo”.

Ao contrário do que diz o bolsonarista, porém, a reforma não aumenta a carga tributária, já que o texto aprovado no Senado inclui uma “trava de referência” para evitar o aumento do peso dos impostos sobre os contribuintes.

Quanto à justiça social, ela é o próprio coração da proposta, que, entre outras medidas nesse sentido, acaba com o caráter regressivo do sistema tributário, no qual a população de baixa renda é a mais penalizada, pois paga proporcionalmente mais impostos que os ricos.

Desenrola Brasil e igualdade salarial

Até mesmo o programa Desenrola Brasil, criado pelo governo Lula para ajudar milhões de brasileiros a renegociarem suas dívidas e voltar a ter crédito, aquecendo a economia, foi aprovado no Congresso sem o apoio dos bolsonaristas. O mesmo projeto também limita os juros do rotativo do cartão de crédito, outro alívio para os consumidores.

Já as votações que aprovaram o projeto de igualdade salarial entre homens e mulheres, também do governo Lula, foram uma oportunidade para os parlamentares bolsonaristas, inclusive do sexo feminino, mostrarem todo o machismo, a misoginia e o preconceito que lhes caracterizam.

Na Câmara, por exemplo, 11 deputadas votaram contra o projeto. Esse time inclui expoentes do bolsonarismo como Carla Zambelli, Bia Kicis, Rosângela Moro, Julia Zanatta e Caroline de Toni.

Esta última, por exemplo, alegou que o “projeto do governo Lula” consiste em criar “regras e burocracias que prejudicam as mulheres e as empresas”. “Eu defendo a liberdade econômica. Os critérios para se pagar mais a alguém são muito variados e o projeto de lei é pobre e reducionista em suas descrições”, disse a deputada, ao demonstrar sua opção pela continuidade da discriminação no ambiente de trabalho.

O mesmo voto antipovo dos parlamentares bolsonaristas foi registrado na apreciação de outras matérias fundamentais, a exemplo do programa Mais Médicos, destinado a levar assistência a 93 milhões de brasileiros em localidades remotas e periferias das grandes cidades, o Minha Casa, Minha Vida, que busca reduzir o déficit habitacional no país e aquecer a construção civil, e a taxação dos super-ricos (com rendimentos acima de R$ 10 milhões), que acaba com os privilégios tributários dessa parcela da sociedade.

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