Com base em denúncias de Pedro Barusco, ex-dirigente da Petrobras que afirmou receber propinas na estatal desde 1997, deputados do PT querem isonomia nas investigaçõesQue a corrupção já havia contaminado várias diretorias da Petrobras antes de do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegar à Presidência da República, em 2003, sempre se soube. Mas nenhum organismo de controle do estado, como o Ministério Público ou a Polícia Federal, por exemplo, tinham autonomia para agir – e os problemas eram ignorados, jogados para debaixo do tapete. Os poucos que se atreviam a apontar desvios que aconteciam na alta direção da maior estatal brasileira, como o falecido jornalista Paulo Francis se atreveu a denunciar, eram esmagados por ações movidas por grandes escritórios de advocacia do Brasil e do exterior. Francis foi alvo de uma ação indenizatória milionária por ter apontado para os mesmos esquemas de corrupção trazidos a público pela Polícia Federal, agora sem interferências políticas nem proibição para investigar.