90 mil mortos

Senadores criticam letargia de Bolsonaro no combate à pandemia

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa, o Brasil possui 90.188 óbitos decorrentes da Covid-19 e 2.555.518 de brasileiros contaminados desde o início da pandemia
Senadores criticam letargia de Bolsonaro no combate à pandemia

Foto: Reprodução

O Brasil ultrapassou nessa quarta-feira (29) a marca de 90 mil mortes causadas pela Covid-19. Também foi ultrapassada a marca de 2,5 milhões de casos confirmados da doença.

Outra triste marca foi ultrapassada. O Brasil registro em 24 horas, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa, 1.554 mortes. O maior número registrado em um único dia.

“São 90 mil histórias, pais, mães e filhos que se perderam em meio a uma pandemia que poderia ser evitada”, lamentou Rogério Carvalho (SE), líder do PT.

O senador criticou o fato de o governo Bolsonaro ter ignorado todos os alertas feitos por cientistas para minimizar o impacto da circulação do vírus no País. “O Brasil teve a chance de se preparar, aqui o vírus chegou depois da Europa. Mas o governo brasileiro ignorou todos os avisos da ciência e OMS”, criticou.

Exames estocados
Reportagem de O Estado de S. Paulo desta quinta-feira (30) aponta que quase seis meses após decretar o estado emergência pela Covid-19 no País, o Ministério da Saúde ainda guarda em seus estoques 9,85 milhões de testes.

O número, segundo a reportagem, é quase o dobro das cerca de 5 milhões de unidades entregues até agora pelo governo federal aos Estados e municípios.

“Bolsonaro vai esperar o vírus matar 100 mil brasileiros para fazer alguma coisa no Ministério da Saúde? Tragédia sem tamanho”, lamentou o senador Humberto Costa (PT-PE).

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa, o Brasil possui 90.188 óbitos decorrentes da Covid-19 e 2.555.518 de brasileiros contaminados desde o início da pandemia.

Recursos represados
Segundo o Painel do Orçamento Federal, elaborado com base nos dados do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop), de 22 de junho, o ministério só gastou até agora R$ 11,5 bilhões dos R$ 39,3 bilhões liberados pelo governo – 29,3% do total. Outros R$ 2,1 bilhões (5,3%) já estão comprometidos com o pagamento de contas, mas ainda não saíram do caixa.

Com informações de agências de notícias

To top