As muitas e boas notícias na economia brasileira sob o governo Lula continuam, agora com recordes de massa salarial, trabalhadores com carteira assinada e de ocupação nos últimos 10 anos.
O índice de desemprego registrado de março a maio foi de 7,1% (7,8 milhões de pessoas), taxa 0,7% menor que o trimestre anterior e o menor da última década, segundo levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua) do IBGE, divulgada sexta-feira (28/6). O Brasil tem 101,3 milhões de pessoas ocupadas, recorde da série histórica iniciada em 2012, assim como o total de 38,3 milhões de trabalhadores com carteira assinada.
“Mais um avanço importante do governo Lula”, postou a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann em sua conta da rede X junto com os dados positivos da economia. “Imagine se o país tivesse uma taxa de juros correta, e não essa sabotagem do BC comandado por um bolsonarista”, completou ela.
Entre os setores econômicos que mais abriram vagas, o de educação foi um dos destaques do trimestre móvel encerrado em maio, na comparação com o trimestre imediatamente anterior, segundo a coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy, em matéria da Agência Brasil.
O Brasil do governo Lula, em menos de um ano e meio de mandato, vai deixando para trás índices vergonhosos de mais de 14% de desemprego do governo anterior – chegando a 22,8% entre jovens de 18 a 24 anos – e caminha para os números da gestão Dilma que, em 2014, teve menos de 4% de desempregados.
Diante dos indicadores muito positivos, o jornal Valor Econômico listou os cinco sinais que confirmam o bom momento do mercado de trabalho no Brasil em matéria publicada sábado (29/6). “Recorde no pessoal ocupado, emprego formal em alta, número de desempregados abaixo de oito milhões, taxa de desemprego em queda e ganho contínuo de renda”.
Famílias de baixa renda puxam aumento do índice de confiança do consumidor
Números surpreendem mercado
A taxa de desemprego de 7,1% foi melhor que a estimada pelo mercado. “Resultado ficou abaixo da mediana das expectativas de 26 consultorias e instituições financeiras, que apontava para uma taxa de 7,3% no trimestre móvel encerrado em maio. O intervalo das projeções ia de 6,9% a 7,8%”, publicou o jornal Valor Econômico em matéria sexta-feira (28) sobre os dados da PNAD.
Ainda segundo a pesquisa, a queda do total de desempregados, se comparada ao mesmo trimestre de 2023, foi de 13%, o que equivale a menos 1,2 milhão de pessoas. A população ocupada de março a maio de 2024 em relação ao trimestre anterior, subiu 1,1%. Se comparado com o mesmo período de 2023, a alta foi de 3%.
Outro recorde foi a massa de rendimentos dos trabalhadores brasileiros. Em maio foi registrado um total de R$ 317,9 bilhões, conforme revelado pela PNAD Contínua, o que representa aumento de 2,2% em relação ao trimestre anterior e 9% diante a igual trimestre de 2023.
A renda média dos trabalhadores foi de R$ 3.181,00, avanço de 1% no trimestre encerrado em maio. Na comparação com o mesmo período de 2023 a alta foi de 5,6% (R$ 181 a mais).
A coordenação da PNAD Contínua explicou que as entrevistas no Rio Grande do Sul que não puderam ser feitas presencialmente, devido à dificuldade de acesso por causa das chuvas, foram realizadas por telefone.
A PNAD Contínua é a principal ferramenta de monitoramento da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios em 3.500 municípios brasileiros. Pesquisas domiciliares são feitas por amostras da população. O IBGE seleciona uma parte da população que reproduz o perfil da população como um todo, a partir de critérios como idade, sexo, cor ou raça e local de moradia.