Educação

Comissão aprova exigência de formação mínima para profissionais de apoio escolar 

Relatório do senador Paulo Paim aprovado pela Comissão de Direitos Humanos determina, no mínimo, formação de nível técnico para esses trabalhadores

Alessandro Dantas

Comissão aprova exigência de formação mínima para profissionais de apoio escolar 

Proposta relatada pelo senador Paulo Paim foi aprovada pela CDH

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado aprovou nesta quarta-feira (7/8) proposta relatada pelo senador Paulo Paim (PT-RS) que exige formação de nível técnico para profissionais de apoio escolar. Agora a proposta segue para a Comissão de Educação (CE). 

O PL 5.334/2023 altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/1996) para compatibilizá-la com o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015) e definir que esses profissionais devem atuar em todas as atividades escolares nas quais se fizerem necessários, como alimentação, higiene e locomoção dos estudantes, em todos os níveis de ensino e em escolas públicas e privadas.  

Eles não poderão, no entanto, aplicar técnicas ou procedimentos exercidos por fisioterapeutas, médicos, psicólogos e outros profissionais regidos por legislação específica. 

Segundo o estatuto, destacou Paim, “a educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurado um sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a permitir que o educando alcance o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem”. 

O senador argumentou que esses profissionais precisam estar devidamente capacitados.  

“Não cabem improvisos e amadorismos nessa área, que carece de regulamentação aprimorada, como a possibilitada pela matéria em análise”, defendeu Paim. 

Com informações da Agência Senado 

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