Em pleno período de alto desemprego, explosão de informalidade e renda cada vez menor, o ex-capitão ataca agora o FGTS dos brasileiros.
Segundo matéria publicada pela Folha de S. Paulo, o governo já tem estudos para reduzir a alíquota do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço que as empresas recolhem. Em vez de depositar 8% do salário, os empregadores passariam a recolher apenas 2%.
Além disso, outra ideia é reduzir a multa paga em caso de demissão sem justa causa, de 40% para 20%. Ou seja, além de estar atolado em dívidas e vendo a inflação corroer seu salário, o trabalhador teria ainda menos proteção ao ser demitido. É muita desumanidade.
O senador Paulo Paim (PT-RS) diz que se trata de uma ideia que não pode ser aceita pela sociedade brasileira. “Inaceitável que o governo queira, mais uma vez, atacar os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras. Nestes tempos de altas taxas de desemprego e trabalho precário, querer reduzir as contribuições ao FGTS, de 8% para 2%, bem como reduzir a multa por demissão sem justa causa, de 40% para 20%, é algo desumano, fora da realidade”, diz o parlamentar.
“O que querem? Uma nova reforma trabalhista? Não vamos aceitar. Nenhum direito a menos. O governo precisa é agir de forma a dar impulso à economia, ao crescimento e ao desenvolvimento do País, gerando empregos de qualidade e renda digna para a população”, completa Paim.