O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 14.575, de 2023, que inscreve o nome de Adhemar Ferreira da Silva no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Recordista mundial e vencedor de duas olimpíadas na década de 1950 na prova de salto triplo, Adhemar Ferreira da Silva morreu em 2001, aos 73 anos.
O Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria fica no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. A nova lei foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (11). O texto é resultado do projeto de lei (PL) 3.322/2021, da ex-senadora e atual deputada federal Lídice da Mata (PSB-BA). A matéria foi relatada pelo senador Paulo Paim (PT-RS).
Quem foi Adhemar
Adhemar Ferreira da Silva nasceu em São Paulo, em 1927. Um dos mais importantes atletas brasileiros, bateu por cinco vezes o recorde mundial do salto triplo, conquistando a medalha de ouro nas Olimpíadas de Helsinque (1952) e Melbourne (1956). Foi tricampeão nos Jogos Pan-Americanos e, por dez vezes, campeão brasileiro.
Adhemar Ferreira foi escultor, com diploma da Escola Técnica Federal de São Paulo. Formou-se ainda em educação física, direito e relações públicas. Foi ator na peça “Orfeu da Conceição”, de Vinícius de Moraes, e no filme franco-italiano “Orfeu Negro”, de 1959. Tornou-se adido cultural na embaixada do Brasil em Lagos (Nigéria), de 1964 a 1967.
Filho de um ferroviário e de uma lavadeira, Adhemar recebeu o título de “Heróis de Helsinque”, em 1993. Em 2000, foi agraciado com o Mérito Olímpico pelo Comitê Olímpico Brasileiro.