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Senadores exaltam Zé Celso: lenda do teatro e símbolo da resistência

Representantes do PT no Senado lamentam a morte do ator e diretor José Celso Martinez Corrêa, nesta quinta-feira
Senadores exaltam Zé Celso: lenda do teatro e símbolo da resistência

José Celso Martinez Corrêa. Foto: Garapa Coletivo/Wikimedia Common

A memória e o legado cultura e político do dramaturgo, ator, diretor e produtor teatral José Celso Martinez Corrêa foram destacados pelos representantes do PT no Senado. Ele morreu nesta quinta-feira (6/7) aos 86 anos, vítima de um incêndio em seu apartamento em São Paulo.

“Zé Celso não foi apenas um dramaturgo. Foi um incentivador da arte, um ícone do teatro, uma voz contra os horrores da ditadura. Parte com Zé Celso um pouco da cultura brasileira e da crítica às crueldades do mundo. Perde o Brasil. O meu abraço carinhoso aos familiares e amigos”, declarou o líder do PT no Senado, Fabiano Contarato (ES).

O líder do Governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), destacou a importância do artista no enfrentamento ao autoritarismo. “As cortinas se fecham tristes hoje. Símbolo da contracultura e da resistência democrática, Zé Celso enfrentou a censura, vivendo e estimulando a inovação nas artes cênicas nas últimas seis décadas”, afirmou.

“De sua inquietação artística nasceu o Teatro Oficina, com uma linguagem teatral que influencia gerações. Liberdade e criatividade são sobrenomes de Zé Celso, inscritos de modo permanente no enorme legado que ele deixa para a cultura brasileira”, reforçou.

Para a senadora Teresa Leitão (PT-PE), o país se despede de um gigante das artes. “A partida de Zé Celso Martinez deixa a cultura brasileira mais pobre. Perseguido pela ditadura, ele se tornou um símbolo da resistência. É reconhecido por todos como um gigante do teatro nacional”, salientou.

O legado do diretor foi enfatizado pelo senador Humberto Costa (PT-PE). “Zé Celso nos deixa hoje, mas suas contribuições para a cultura e a arte brasileira seguem. Ele revolucionou o teatro brasileiro e ensinou ao país como viver de amor e arte”, concluiu.

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