Vitória progressista

Eleição na Colômbia consolida avanço popular na América Latina

“A sua vitória fortalece a democracia e as forças progressistas na América Latina”, festejou o ex-presidente Lula, ao cumprimentar Gustavo Petro e Francia Márquez. Senadores também parabenizaram vencedores
Eleição na Colômbia consolida avanço popular na América Latina

Foto: Reprodução

O resultado das eleições presidenciais na Colômbia, que garantiram a vitória de Gustavo Petro e Francia Márquez, do Pacto Histórico, neste domingo (19), representa mais um avanço geopolítico para o campo progressista na América Latina. Com maioria de 50,44%, Petro derrotou o populista Rodolfo Hernández, que obteve 47,31% dos votos. Apesar de o voto na Colômbia não ser obrigatório, o pleito deste ano registrou a maior participação popular desde 1998, com 22.658.694 colombianos comparecendo às urnas do país. O êxito de Petro, um importante passo na luta contra a desigualdade na América Latina e no Caribe, foi celebrado por diversas lideranças de esquerda na Região, incluindo o Partido dos Trabalhadores e o ex-presidente Lula.

“Felicito calorosamente os companheiros Gustavo Petro, Francia Márquez e todo o povo colombiano pela importante vitória nas eleições deste domingo”, escreveu o ex-presidente Lula. “Desejo sucesso a Petro em seu governo. A sua vitória fortalece a democracia e as forças progressistas na América Latina”, destacou Lula.

Esperança para a América Latina

A onda de renovação e esperança trazida pelo campo popular à Colômbia segue o exemplo de México, Argentina, Chile, Bolívia, Peru e Honduras, que também elegeram candidatos comprometidos com um projeto de soberania nacional e de justiça social.

O movimento teve início em 2018, com a chegada de Andrés Obrador à Presidência do México. No ano seguinte, Alberto Fernández e Cristina Kirchner puseram fim ao desastre neoliberal de Mauricio Macri com o resultado das eleições na Argentina. Os bons ventos prosseguiram em 2020, com Luis Arce na Bolívia, e em 2021, com a vitória de Pedro Castillo no Peru e Gabriel Boric no Chile, em dezembro.

 

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